Questões Militares
Sobre ortografia em português
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(Obs.: Não foram usados propositadamente os acentos gráficos.)
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.
I. “Coisas que antes eram IMPOSSÍVEIS aos nossos olhos...” – a tonicidade do termo destacado recai na antepenúltima sílaba, razão por que é acentuado.
II. “Anos atrás era INACREDITÁVEL imaginar que com um pequeno aparelho em mãos...” – o acento do termo destacado se justifica por ser paroxítona terminada em “l”.
III. “Essas mudanças impactam TAMBÉM o comportamento do ser humano...” – acentua-se o termo destacado por ser uma paroxítona terminada em “em”.
IV. “...para que NEGÓCIOS sobrevivessem e outros até mesmo crescessem ainda mais...” – o acento do termo destacado se justifica por ser paroxítona terminada em ditongo crescente.
Estão CORRETOS apenas
Quanto ao emprego das expressões, assinale a alternativa CORRETA:
Texto 2A1-I
As cidades são como os seres humanos: têm um corpo e têm uma alma. Talvez muitas almas, porque o corpo é um albergue onde moram muitas almas, todas diferentes em ideias e sentimentos, todas com a mesma cara. O corpo das cidades são as ruas, as praças, os carros, as lojas, os bancos, os escritórios, as fábricas, as coisas materiais. A alma, ao contrário, são os pensamentos e os sentimentos dos que nela moram. Há corpos perfeitos com almas feias e são como um violino Stradivarius em mãos de quem não gosta de música e não sabe tocar. Mas pode acontecer o contrário: um corpo tosco com alma bonita. Aí é como acontecia com as rabecas do querido Gramanni. Rabecas são violinos rústicos fabricados por artesãos desconhecidos. Mas o Gramanni era capaz de tocar Bach nas suas rabecas... O mesmo vale para as cidades: cidades bonitas por fora e com almas feias, cidades rústicas por fora com almas bonitas. Onde se podem encontrar as almas das cidades? Eu as encontro bonitas nas feiras, nas bancas de legumes e frutas, no mercadão, no sacolão. Esses são lugares onde acontecem reencontros felizes. Também na feira de artesanato, nos jardins onde há crianças, nos concertos... Mas elas aparecem assustadoras nas torcidas de futebol e no tráfego... Ah, o tráfego! É nele que a alma da cidade aparece mais nua. Pensei nisso na semana que passei em Portugal. Lembrei-me que há lugares onde os motoristas sabem que o pedestre tem sempre a preferência. Eles param para que o pedestre passe. Um amigo me contou de sua experiência em Munique: desceu da calçada, pôs os pés no asfalto e, para seu espanto, viu que todos os carros pararam para que ele atravessasse a rua. Sempre que paro meu carro para que o pedestre passe, percebo a surpresa no seu rosto. Não acredita. É preciso que eu faça um gesto com a mão para que ele se atreva. Não é incomum ver um motorista acelerar o carro ao ver um pedestre atravessando a rua. Disseram-me que existe mesmo um video game cuja sensação está em atropelar os pedestres. As cidades voltarão a ser bonitas quando os motoristas compreenderem que o natural é andar a pé. Os pedestres devem ter sempre a preferência.
Rubem Alves. Cidades. In: Ostra feliz não faz pérola.
São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008 (com adaptações).
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I. As palavras infortúnios (linha 1) e incêndios (linha 2) recebem acento gráfico porque são, ambas, paroxítonas terminadas em ditongo decrescente. II. A palavra mediterrânea (linha6) é classificada como polissílaba, além de apresentarem sua estrutura dois dígrafos e um hiato. III. Oplural de herbácea-arbustiva (linha 7) é herbácea-arbustivas, uma vez que essa palavra composta é constituída de dois adjetivos.
Pode-se concluir que
I. A palavra Assembleia (linha 1) não é acentuada, apesar de ser uma oxítona terminada em ditongo aberto. II. A regra que justifica o emprego do indicativo de crase em referentes às hipóteses (linha 10) é a mesma para a ocorrência de crase em segunda à sexta-feira. III. O emprego de hífen em Comando-Geral (linha 27) se justifica, por ser uma palavra composta que mantém a noção de composição e a unidade de sentido.
Assinale