Questões Militares de Português

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Q2045786 Português
FRUTOS NEM TÃO PROIBIDOS

Livro recém-lançado explica por que nossa dieta inclui
apenas uma fração das plantas comestíveis
disponíveis na natureza

    Será que todos os vegetais que não comemos são menos gostosos que broto de feijão? A pergunta é feita pelo professor de botânica John Warren, da Universidade Aberystwyth, no País de Gales, logo no início do livro The Nature of Crops: How We Came to Eat the Plants We Do (“A natureza da colheita: por que comemos as plantas que comemos”, em tradução livre), ainda sem edição no Brasil. Warren sempre ficou intrigado com a pouca variedade de vegetais que encontrava nas prateleiras do supermercado – das 300 mil espécies comestíveis de que se tem notícia, comemos apenas 200 (200 mesmo, não 200 mil) – e resolveu investigar por que foi que decidimos que salada boa é feita com alface e tomate, e não com dente-de-leão ou beldroega.
    Não existe uma única resposta certa. Para se tornarem cultiváveis a fim de fazer parte da dieta dos homens, as plantas devem ter uma série de qualificações no currículo. Primeiro, precisam ser nutritivas. Depois, devem ser fáceis de armazenar. Ter grãos, sementes ou frutas que sobrevivem muito tempo longe do pé sempre ajuda. Um último diferencial é a personalidade (e o cheiro) forte: plantas perfumadas, que combatem bactérias ou até as que são psicotrópicas sempre chamam a atenção. E, por incrível que pareça, as plantas tóxicas não estão excluídas automaticamente: muitos vegetais que consumimos hoje são descendentes de plantas potencialmente letais. 
    Por tudo isso, argumenta Warren, hoje o que realmente nos separa de uma dieta mais diversificada é a nossa própria imaginação: “No futuro, iremos apreciar toda uma miríade de novas frutas e vegetais que são melhores para a saúde e menos prejudiciais para a natureza”.

Adaptado de: KIST, Cristine. Frutos nem tão proibidos. Revista
Galileu, São Paulo, n. 290, p. 12-13, set. 2015.

Em relação ao subtítulo do texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2045406 Português
TEXTO I 

Imagem associada para resolução da questão Imagem associada para resolução da questão





Analise o foco narrativo dos textos I e II e marque a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: Exército Órgão: CMRJ Prova: Exército - 2018 - CMRJ - Aluno - Português |
Q2045395 Português
Imagem associada para resolução da questão

Entre o primeiro e último quadros, desenvolve-se uma concreta troca afetiva. Analisando-se os elementos não verbais, aqueles que MELHOR representam a empatia são
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: PM-BA Prova: FCC - 2010 - PM-BA - Soldado |
Q2036008 Português
Observe a charge abaixo e assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas do enunciado.
10.png (251×199)  (Fonte: www.laifi.com)
    A fala do personagem da esquerda diz respeito ao sinal de _____ que foi abolido com o novo acordo ortográfico, assim como também o _____ das palavras destacadas na fala do personagem da direita. 
Alternativas
Ano: 2009 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2009 - PM-SP - Soldado Voluntário |
Q2029805 Português
    Outro dia uma vizinha mineira me disse que ia à catedral da Sé para rezar pelos carteiros. Pensei que ela fosse rezar pelo aumento dos salários dos carteiros, que estavam em greve. Mas a razão da reza era mais grave.
    Meu pai foi carteiro em Belo Horizonte, ela disse. Daqui a cinco anos os carteiros vão perder o emprego para a internet.
    Ainda recebo postais, eu disse. Recebi um de Cruzeiro do Sul, outro de Zurique, um de Fez, dois de Belém. E vou receber um envelope...
    Seus postais e envelopes estão com os dias contados, interrompeu minha vizinha. Daqui a cinco anos você só vai receber extrato bancário. Ou nem isso. Vão entupir seu computador com postais eletrônicos. Por isso vou rezar por esses mensageiros andarilhos em extinção.
    Mensageiros andarilhos em extinção...
    Agora, ao ver um carteiro na calçada, a frase da minha vizinha piedosa me vem à mente. Não sei se os postais, as cartas e os carteiros vão sumir. Sei que a amizade está ficando virtual demais. Temo que os amigos desapareçam, já nem ouço a voz de alguns deles, nem ao telefone. Porque ver e abraçar um amigo tornou-se uma coisa complicada, quase uma façanha numa cidade cujos moradores só se deslocam com rapidez por baixo da terra. E há poucas estações de metrô numa metrópole do tamanho de São Paulo. Uma mensagem eletrônica é um contato muito mais rápido, quase instantâneo. Mas será mais humano? (...)
    Mas devo à internet o contato com uma amiga espanhola, que não via desde o século passado. Ela me enviou uma mensagem em catalão, e recordou a brincadeira que eu fazia sobre sua língua materna: muitas palavras catalãs hesitavam em terminar ou não terminavam totalmente, palavras que parecem desprezar o som final, nasalizado, tão forte em outras línguas românicas.
    Reatamos pela internet uma amizade interrompida há quase 30 anos, e na longa carta virtual lembrou passagens da nossa vida no bairro de Gracia, onde dividíamos um apartamento em frente ao pequeno teatro Lliure, que encenava as melhores dramaturgias de Barcelona.(...)
    Carmen, minha amiga espanhola, revelou que havia encontrado um caderno branco, agora manchado pelo tempo: meu diário catalão, onde registrara minhas andanças por vários lugares da Espanha.
    Já dava esse diário por perdido, que é o destino das palavras de muitos diários: pura perdição. Agora esse achado da minha amiga voará de Barcelona até São Paulo num envelope que um mensageiro andarilho me entregará antes de perder seu emprego para a internet. Às vezes um mero acaso pode extraviar envelopes, mas espero que dessa vez o correio não seja “el correo del azar”.
(Milton Hatoum, O Estado de S.Paulo, 16.10.2009. Adaptado)
Levando-se em conta os sentidos do texto e a foto, conclui-se que o título do texto poderia ser:

Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021091 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se encontram, correta e respectivamente, as palavras acentuadas segundo as regras de acentuação de primórdios – sólida – justificável
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021090 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa que identifica a relação de sentido exposta nas passagens destacadas (1º e 3º parágrafos) e traz os trechos reescritos de forma a preservar a relação presente no texto original.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021089 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão destacada no enunciado é um elemento de referenciação textual, retomando informação anterior.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021087 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

A passagem do texto em que a pontuação adotada sinaliza a introdução de um dado objetivo apresentado pelas autoras é:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021085 Português
É correto concluir que a fala de Miguelito, introduzida pela conjunção “mas”, no último quadrinho,
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021076 Português
        O medo, em seu estado mais bruto, é um sentimento que se assenta em circuitos neuronais tão antigos quanto os primeiros répteis da Terra. Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas na escala evolutiva do cérebro humano, presentes desde a época dos dinossauros, desempenham tarefas fundamentais em situações de risco, potencial ou real. Apesar de estar na raiz biológica de vários distúrbios, o medo é vital para nossa sobrevivência e, ainda assim, lidamos mal com ele. Desde cedo, o homem é manipulado por seus temores.

        Uma das fobias mais peculiares é o medo dos espelhos. Na Inglaterra da era vitoriana, antes de um morto ser levado ao cemitério, todos os espelhos eram cobertos com tecidos, pois se acreditava que a alma da pessoa poderia ficar presa nos espelhos.

        O medo é pessoal e reflete a resposta do coração às inseguranças que cada um carrega dentro de si. Paradigmas que sustentavam a sociedade em décadas anteriores estão em crise: preocupações crescentes, solidão, desesperança, ressentimentos, um mundo cada vez mais líquido onde amores / sentimentos escorrem por nossas mãos, intolerância e agressividade nos parecem mais evidentes.

    Quer gostemos ou não, a vida vai sempre seguindo. Uma vida plenamente feliz é uma dádiva temporária, vale dizer, não dura para sempre. E sim, às vezes, dói, é triste ou, outras vezes, é surpreendente. E quando a vida o machucar (porque certamente irá), lembre-se da dor. A dor sempre tem seu lado positivo. Significa que estamos fora da caverna. A real tragédia da vida é os homens terem medo da luz. Diante da fragilidade e da brevidade da vida, é preciso lembrar-se da água: ela abre seu caminho e encontra seu rumo mesmo diante de algum obstáculo. Talvez para ela fosse mais perigoso permanecer parada.

        Ainda se está explorando o terreno movediço e desafiador do quebra-cabeça neuronal envolvido com os sentimentos e as emoções. Nada nos humilha mais do que a coragem alheia. Aceitemos o medo, mas que ele não nos limite.


(Rafael Delsin. Os homens maus estão chegando. BE Revista Bem-Estar, 10.07.2022. Adaptado)

É correto concluir que, do ponto de vista do autor,
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020715 Português
A frase em que todas as palavras estão corretamente grafadas é:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020714 Português
Assinale a alternativa em que os verbos estão corretamente empregados nos contextos.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020706 Português
Observando-se a estrutura sintática da fala do segundo quadrinho, conclui-se, corretamente, que a oração “só não é feliz”
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020702 Português
        O medo, em seu estado mais bruto, é um sentimento que se assenta em circuitos neuronais tão antigos quanto os primeiros répteis da Terra. Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas na escala evolutiva do cérebro humano, presentes desde a época dos dinossauros, desempenham tarefas fundamentais em situações de risco, potencial ou real. Apesar de estar na raiz biológica de vários distúrbios, o medo é vital para nossa sobrevivência e, ainda assim, lidamos mal com ele. Desde cedo, o homem é manipulado por seus temores.

       Uma das fobias mais peculiares é o medo dos espelhos. Na Inglaterra da era vitoriana, antes de um morto ser levado ao cemitério, todos os espelhos eram cobertos com tecidos, pois se acreditava que a alma da pessoa poderia ficar presa nos espelhos.

      O medo é pessoal e reflete a resposta do coração às inseguranças que cada um carrega dentro de si. Paradigmas que sustentavam a sociedade em décadas anteriores estão em crise: preocupações crescentes, solidão, desesperança, ressentimentos, um mundo cada vez mais líquido onde amores / sentimentos escorrem por nossas mãos, intolerância e agressividade nos parecem mais evidentes.

    Quer gostemos ou não, a vida vai sempre seguindo. Uma vida plenamente feliz é uma dádiva temporária, vale dizer, não dura para sempre. E sim, às vezes, dói, é triste ou, outras vezes, é surpreendente. E quando a vida o machucar (porque certamente irá), lembre-se da dor. A dor sempre tem seu lado positivo. Significa que estamos fora da caverna. A real tragédia da vida é os homens terem medo da luz. Diante da fragilidade e da brevidade da vida, é preciso lembrar-se da água: ela abre seu caminho e encontra seu rumo mesmo diante de algum obstáculo. Talvez para ela fosse mais perigoso permanecer parada.

        Ainda se está explorando o terreno movediço e desafiador do quebra-cabeça neuronal envolvido com os sentimentos e as emoções. Nada nos humilha mais do que a coragem alheia. Aceitemos o medo, mas que ele não nos limite.

(Rafael Delsin. Os homens maus estão chegando. BE Revista Bem-Estar, 10.07.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho entre colchetes reescreve o destacado de acordo com a norma-padrão de emprego do sinal de crase, independentemente do sentido.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020700 Português
        O medo, em seu estado mais bruto, é um sentimento que se assenta em circuitos neuronais tão antigos quanto os primeiros répteis da Terra. Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas na escala evolutiva do cérebro humano, presentes desde a época dos dinossauros, desempenham tarefas fundamentais em situações de risco, potencial ou real. Apesar de estar na raiz biológica de vários distúrbios, o medo é vital para nossa sobrevivência e, ainda assim, lidamos mal com ele. Desde cedo, o homem é manipulado por seus temores.

       Uma das fobias mais peculiares é o medo dos espelhos. Na Inglaterra da era vitoriana, antes de um morto ser levado ao cemitério, todos os espelhos eram cobertos com tecidos, pois se acreditava que a alma da pessoa poderia ficar presa nos espelhos.

      O medo é pessoal e reflete a resposta do coração às inseguranças que cada um carrega dentro de si. Paradigmas que sustentavam a sociedade em décadas anteriores estão em crise: preocupações crescentes, solidão, desesperança, ressentimentos, um mundo cada vez mais líquido onde amores / sentimentos escorrem por nossas mãos, intolerância e agressividade nos parecem mais evidentes.

    Quer gostemos ou não, a vida vai sempre seguindo. Uma vida plenamente feliz é uma dádiva temporária, vale dizer, não dura para sempre. E sim, às vezes, dói, é triste ou, outras vezes, é surpreendente. E quando a vida o machucar (porque certamente irá), lembre-se da dor. A dor sempre tem seu lado positivo. Significa que estamos fora da caverna. A real tragédia da vida é os homens terem medo da luz. Diante da fragilidade e da brevidade da vida, é preciso lembrar-se da água: ela abre seu caminho e encontra seu rumo mesmo diante de algum obstáculo. Talvez para ela fosse mais perigoso permanecer parada.

        Ainda se está explorando o terreno movediço e desafiador do quebra-cabeça neuronal envolvido com os sentimentos e as emoções. Nada nos humilha mais do que a coragem alheia. Aceitemos o medo, mas que ele não nos limite.

(Rafael Delsin. Os homens maus estão chegando. BE Revista Bem-Estar, 10.07.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão destacada é, na sequenciação textual, um marcador que introduz uma paráfrase.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020699 Português
        O medo, em seu estado mais bruto, é um sentimento que se assenta em circuitos neuronais tão antigos quanto os primeiros répteis da Terra. Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas na escala evolutiva do cérebro humano, presentes desde a época dos dinossauros, desempenham tarefas fundamentais em situações de risco, potencial ou real. Apesar de estar na raiz biológica de vários distúrbios, o medo é vital para nossa sobrevivência e, ainda assim, lidamos mal com ele. Desde cedo, o homem é manipulado por seus temores.

       Uma das fobias mais peculiares é o medo dos espelhos. Na Inglaterra da era vitoriana, antes de um morto ser levado ao cemitério, todos os espelhos eram cobertos com tecidos, pois se acreditava que a alma da pessoa poderia ficar presa nos espelhos.

      O medo é pessoal e reflete a resposta do coração às inseguranças que cada um carrega dentro de si. Paradigmas que sustentavam a sociedade em décadas anteriores estão em crise: preocupações crescentes, solidão, desesperança, ressentimentos, um mundo cada vez mais líquido onde amores / sentimentos escorrem por nossas mãos, intolerância e agressividade nos parecem mais evidentes.

    Quer gostemos ou não, a vida vai sempre seguindo. Uma vida plenamente feliz é uma dádiva temporária, vale dizer, não dura para sempre. E sim, às vezes, dói, é triste ou, outras vezes, é surpreendente. E quando a vida o machucar (porque certamente irá), lembre-se da dor. A dor sempre tem seu lado positivo. Significa que estamos fora da caverna. A real tragédia da vida é os homens terem medo da luz. Diante da fragilidade e da brevidade da vida, é preciso lembrar-se da água: ela abre seu caminho e encontra seu rumo mesmo diante de algum obstáculo. Talvez para ela fosse mais perigoso permanecer parada.

        Ainda se está explorando o terreno movediço e desafiador do quebra-cabeça neuronal envolvido com os sentimentos e as emoções. Nada nos humilha mais do que a coragem alheia. Aceitemos o medo, mas que ele não nos limite.

(Rafael Delsin. Os homens maus estão chegando. BE Revista Bem-Estar, 10.07.2022. Adaptado)

Observando-se o emprego dos parênteses e dos dois-pontos, no quarto parágrafo, conclui-se que sinalizam, correta e respectivamente:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020698 Português
        O medo, em seu estado mais bruto, é um sentimento que se assenta em circuitos neuronais tão antigos quanto os primeiros répteis da Terra. Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas na escala evolutiva do cérebro humano, presentes desde a época dos dinossauros, desempenham tarefas fundamentais em situações de risco, potencial ou real. Apesar de estar na raiz biológica de vários distúrbios, o medo é vital para nossa sobrevivência e, ainda assim, lidamos mal com ele. Desde cedo, o homem é manipulado por seus temores.

       Uma das fobias mais peculiares é o medo dos espelhos. Na Inglaterra da era vitoriana, antes de um morto ser levado ao cemitério, todos os espelhos eram cobertos com tecidos, pois se acreditava que a alma da pessoa poderia ficar presa nos espelhos.

      O medo é pessoal e reflete a resposta do coração às inseguranças que cada um carrega dentro de si. Paradigmas que sustentavam a sociedade em décadas anteriores estão em crise: preocupações crescentes, solidão, desesperança, ressentimentos, um mundo cada vez mais líquido onde amores / sentimentos escorrem por nossas mãos, intolerância e agressividade nos parecem mais evidentes.

    Quer gostemos ou não, a vida vai sempre seguindo. Uma vida plenamente feliz é uma dádiva temporária, vale dizer, não dura para sempre. E sim, às vezes, dói, é triste ou, outras vezes, é surpreendente. E quando a vida o machucar (porque certamente irá), lembre-se da dor. A dor sempre tem seu lado positivo. Significa que estamos fora da caverna. A real tragédia da vida é os homens terem medo da luz. Diante da fragilidade e da brevidade da vida, é preciso lembrar-se da água: ela abre seu caminho e encontra seu rumo mesmo diante de algum obstáculo. Talvez para ela fosse mais perigoso permanecer parada.

        Ainda se está explorando o terreno movediço e desafiador do quebra-cabeça neuronal envolvido com os sentimentos e as emoções. Nada nos humilha mais do que a coragem alheia. Aceitemos o medo, mas que ele não nos limite.

(Rafael Delsin. Os homens maus estão chegando. BE Revista Bem-Estar, 10.07.2022. Adaptado)

Pelas características que apresenta, o texto se identifica com o gênero
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Veterinária |
Q2020032 Português

 Leia o texto para responder às questões de números 01 a 03.


        Nossa relação com os animais repete, de maneira invertida, os cuidados que recebemos na primeira infância. Nós também fomos, no início, dependentes, desamparados e estávamos nas mãos de uma figura prestativa e generosa, mas que tinha todo poder sobre nós. Nossa capacidade de sentir piedade vem daí. A irresistível combinação de piedade, simpatia e acolhimento que a imagem de um animal fofinho desperta em nós, também. Contudo, esse é um amor de baixa qualidade e de grande aptidão à dispersão quando falamos em um projeto de longo prazo. Animais de estimação são como filhos. Mas filhos que não crescem, não resistem para ir à escola, não reclamam por autonomias adolescentes nem vão embora para a faculdade e se casam, deixando-nos para trás.

           Com os animais de estimação cada um revive a forma de amar e ser amado que Freud descreveu como narcisismo. Nele, confunde-se o amar o outro e o amar-se a si mesmo através do outro. E muitas vezes essa confusão se infiltra e atrapalha decisivamente a vida dos casais. Quando alguém declara que ama os cães a ponto de ter dois ou sete deles em casa, isso não representa nenhuma contradição com o ato de maltratá-los. Tudo depende da qualidade do laço que se estabelece nesse amor.

         Quando amamos nossos cães, nossos filhos ou nossas mulheres como a nós mesmos, podemos chegar a maltratá-los da pior maneira. Daí a importância de amar o outro conferindo algum espaço para o fato de que ele é um estranho, alguém diferente de mim. O amor não é garantia nem de si mesmo nem do desejo que ele deve habilitar. Isso vai aparecer na relação com os animais, como uma espécie de raio x das nossas formas de amar. Quem trata seus animais como uma parte de si mesmo, humanizando-os realmente como filhos, chamando-os de nenês, por exemplo, pode estar indicando uma forma mais simples e narcísica de amar.


(Christian Dunker, Reinvenção da intimidade

políticas do sofrimento cotidiano. Adaptado)

Assinale a alternativa cujo trecho reescrito está de acordo com a norma-padrão de pontuação e crase.
Alternativas
Q2017793 Português
Leia o texto narrativo a seguir.
    Um policial de 44 anos morreu de ataque cardíaco quando perseguia bandidos suspeitos de participação num roubo, terça-feira, no centro de Belo Horizonte.     O sargento Bernardo Fontes, 44 anos, pai de dois filhos, membro da brigada policial da noite, patrulhava com dois colegas, quando notou vários homens que fugiam a pé. Supondo um roubo, ele saiu em perseguição dos suspeitos e, escalando um muro que dava para um terreno baldio, foi acometido de um ataque.
Assinale a opção que apresenta a característica inadequada de um texto narrativo. 
Alternativas
Respostas
261: C
262: E
263: B
264: B
265: A
266: D
267: A
268: B
269: A
270: E
271: E
272: E
273: A
274: E
275: A
276: B
277: C
278: A
279: D
280: A