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Q2045786 Português
FRUTOS NEM TÃO PROIBIDOS

Livro recém-lançado explica por que nossa dieta inclui
apenas uma fração das plantas comestíveis
disponíveis na natureza

    Será que todos os vegetais que não comemos são menos gostosos que broto de feijão? A pergunta é feita pelo professor de botânica John Warren, da Universidade Aberystwyth, no País de Gales, logo no início do livro The Nature of Crops: How We Came to Eat the Plants We Do (“A natureza da colheita: por que comemos as plantas que comemos”, em tradução livre), ainda sem edição no Brasil. Warren sempre ficou intrigado com a pouca variedade de vegetais que encontrava nas prateleiras do supermercado – das 300 mil espécies comestíveis de que se tem notícia, comemos apenas 200 (200 mesmo, não 200 mil) – e resolveu investigar por que foi que decidimos que salada boa é feita com alface e tomate, e não com dente-de-leão ou beldroega.
    Não existe uma única resposta certa. Para se tornarem cultiváveis a fim de fazer parte da dieta dos homens, as plantas devem ter uma série de qualificações no currículo. Primeiro, precisam ser nutritivas. Depois, devem ser fáceis de armazenar. Ter grãos, sementes ou frutas que sobrevivem muito tempo longe do pé sempre ajuda. Um último diferencial é a personalidade (e o cheiro) forte: plantas perfumadas, que combatem bactérias ou até as que são psicotrópicas sempre chamam a atenção. E, por incrível que pareça, as plantas tóxicas não estão excluídas automaticamente: muitos vegetais que consumimos hoje são descendentes de plantas potencialmente letais. 
    Por tudo isso, argumenta Warren, hoje o que realmente nos separa de uma dieta mais diversificada é a nossa própria imaginação: “No futuro, iremos apreciar toda uma miríade de novas frutas e vegetais que são melhores para a saúde e menos prejudiciais para a natureza”.

Adaptado de: KIST, Cristine. Frutos nem tão proibidos. Revista
Galileu, São Paulo, n. 290, p. 12-13, set. 2015.

Em relação ao subtítulo do texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas

Gabarito comentado

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A questão exige interpretação textual e conhecimentos sobre sintaxe, formação de palavras, uso dos porquês e morfologia.


A) INCORRETA. “Disponíveis” está se referindo a “plantas comestíveis”, de modo que uma inversão na ordem das palavras alteraria o sentido do texto.


B) INCORRETA. O processo de justaposição é caracterizado pela junção de duas palavras de sentido isolado sem que haja qualquer alteração em suas estruturas. No exemplo, “recém” atua como prefixo, de modo que trata-se de uma derivação prefixal.


C) CORRETA. “Apenas” pode ser substituído, sem prejuízo semântico, por “exclusivamente”, sendo, pois, um advérbio de exclusão.


D) INCORRETA. A grafia de “por que” é justificada por introduzir uma pergunta indireta.


E) INCORRETA. No subtítulo, “dieta” se refere a “hábitos alimentares”, de maneira geral, se referindo à alimentação dos seres humanos. Já na frase apresentada pela alternativa, “dieta” tem sentido de “regime”, no qual há uma alteração (como a seleção de determinados alimentos) na rotina alimentar, com algum objetivo relacionado à saúde ou estético.


Gabarito: Letra C

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Comentários

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Gab. Letra C.

Advérbio de exclusão: apenas; exclusivamente; salvo; senão; somente; simplesmente; só; unicamente; etc,

Por que a B não esta correta??

Recém- vem da palavra Recente e justaposição se faz de duas palavras completas em som e sentido, exemplo: Palavras-Chave, por este motivo a B nao está correta

peçam comentário de professor pq a letra b parece muito uma composição

Recém-lançado não é por processo de justaposição, pois seria uma derivação prefixal.

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