Questões Militares
Comentadas sobre redação - reescritura de texto em português
Foram encontradas 209 questões
A frase está expressa na segunda pessoa do singular; assinale a opção que mostra a forma adequada se a reescrevermos na terceira pessoa do singular.
Texto III
Artigo da Lei 3808 com alterações:
Art. 13 – Transgressão Disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações policiais militares, na sua manifestação elementar e simples, e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, deste que não constituam crime.
(http://www.pm.pi.gov.br/download/201908/PM14_da002e8e8b.pdf, acesso em 22.3.2021).
Assinale a opção que apresenta forma adequada de evitar-se uma dessas repetições.
As opções abaixo propõem substituições de termos por outros de sentido equivalente; assinale a opção em que essa substituição está correta e adequada.
“Os deuses certamente não revelaram tudo aos mortais desde o
princípio, mas, procurando, os homens encontram pouco a pouco
o melhor”. (Xenófanes, poeta e filósofo grego)
Assinale a frase a seguir em que a antecipação de um termo provocou erro gramatical.
Como sempre, podemos expressar o mesmo conteúdo dessa frase, utilizando outras estruturas. Assinale a substituição proposta a seguir que se mostra inadequada.
Leia o texto para responder à questão.
Mesa farta
Leia o texto para responder à questão.
Mesa farta
Mesa farta
A alimentação, além de necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados sociais. Em “A Divina Comédia”, Dante* definiu a fome como o pior desastre. Ele sabia do que falava, pois viu a Europa ser varrida pela Peste Negra no século 14. O desespero levava pessoas a comer de tudo, muitas morrendo com a boca cheia de capim. Outro crucial evento histórico, a Revolução Francesa, teria sido detonado pela falta de comida.
Nos séculos 16 e 17, os livros trazem justificativas médicas para o consumo de certos alimentos. É o caso das frutas. Antes servidas como “entradas” para acalmar o estômago, quando misturadas ao açúcar passam a sobremesas. É o momento em que o açúcar, anteriormente consumido como remédio, invade a Europa por força das exportações portuguesas. De especiaria, ele passa a aditivo de três bebidas que vão estourar na Europa: o chocolate, o café e o chá.
O café, por exemplo, era recomendado pelo médico de dom João V, rei de Portugal, por sua capacidade de “confortar a memória e alegrar o ânimo”. Os cafés se multiplicaram e se tornaram lugares onde se bebia numa verdadeira liturgia: em silêncio, entre pessoas cultas, jogando damas ou cartas.
A Europa dos séculos 16 ao 19 consumiu café, chá e chocolate acompanhados de bolos e outros doces, o que impulsionou o consumo de açúcar. Nascia, assim, a noção de gosto na culinária. Um saber sobre a cozinha se formalizava e livros especializados batiam os 300 mil exemplares.
O comer tornou-se menos encher o estômago e mais escolher segundo o gosto. Certos alimentos passaram de um nível a outro: a batata, primeiramente servida aos porcos, depois de alimentar massas de camponeses, ganhou status de alimento fino, graças às receitas do chef francês Parmentier.
Antigamente, o comer acontecia em momentos regrados e reunia pessoas em torno da mesa, com grande carga simbólica. Hoje, comemos abundante e individualmente. Nessa dinâmica, o lugar da televisão (ou celular) exerce fundamental importância. Em muitas casas e restaurantes, as pessoas comem na frente da TV, ou seja, ingerindo comida sem investimento simbólico, sem prazer de estar junto na descoberta da refeição.
Em todas as esferas da vida, encontramos metáforas alimentares: em relação ao sexo, falamos na doçura do amor, em lua de mel e, em relação aos textos e aos livros, dizemos que podem ser saboreados, digeridos. Vale lembrar que saber e sabor são palavras derivadas do mesmo radical: sapere, ter gosto.
(Mary Del Priore. Aventuras na História. Julho de 2014. Adaptado)
* Dante Alighieri, escritor italiano.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.
No primeiro período do terceiro parágrafo, a substituição do
vocábulo “manejo” por manuseio preservaria o sentido e a
correção gramatical do texto.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.
Prejudicaria o sentido original do texto, embora mantivesse
sua correção gramatical, a supressão do artigo “a” em “toda a
noite”, no trecho “ela e suas três irmãs ficaram toda a noite
em cima da árvore”.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.
Em “O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do
barro que depois é pisoteado, amassado e moldado”, a
substituição do trecho “é pisoteado, amassado e moldado”
por se pisoteia, se amassa e se molda preservaria a correção
gramatical do texto.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item.
Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do
texto, o trecho “Quanto mais imperfeita é a sociedade, menos
liberdade os indivíduos possuem e maior é a tendência de
convivência impossível.” (quarto parágrafo) poderia ser
reescrito da seguinte forma: Na medida que é mais
imperfeita a sociedade, menos liberdade tem os indivíduos e
maior é a tendência de convivência impossível.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
No final do segundo parágrafo, a substituição do termo “os
quais” por onde manteria a correção gramatical e o sentido
do texto.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
A locução verbal “tem limitado” (último período do segundo
parágrafo) poderia ser substituída por vem limitando, sem
alteração do sentido do texto.
Texto 1A1-I
Quando você recebe a dose de uma vacina tradicional, inclusive algumas das feitas contra o novo coronavírus, as partículas de vírus atenuadas ou inativas presentes no imunizante desencadeiam uma resposta imunológica no seu organismo, de modo a treiná-lo a enfrentar a doença. A mesma lógica pode valer, do ponto de vista psicológico, contra outra “epidemia” atual — a de desinformação, manipulação de informações e disseminação de fake news (notícias falsas).
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, estão estudando o quanto pequenas doses preventivas e “atenuadas” de técnicas de desinformação podem proteger as pessoas contra o ambiente de notícias falsas ou distorcidas na Internet, particularmente em tempos de covid-19.
“O objetivo é criar uma espécie de resistência psicológica contra a persuasão, para que, no futuro, quando você estiver exposto à desinformação, ela seja menos convincente, porque você terá ‘anticorpos’”, explica Jon Roozenbeek, pesquisador do Laboratório de Tomada de Decisões Sociais do Departamento de Psicologia da Universidade de Cambridge. “Em outras palavras, se você conhece as técnicas e os truques usados para enganar as pessoas ou persuadi-las, você terá menos probabilidade de cair neles”.
Uma dessas vacinas em teste é um jogo online chamado Go Viral! (“Viralize”, em tradução livre), com duração de pouco mais de cinco minutos. Nele, o jogador assume o personagem de alguém que quer viralizar na Internet a qualquer custo. Nesse papel, ele coloca em prática as táticas mais usadas para disseminar desinformação e notícias falsas, tais como: explorar as emoções do espectador — notícias falsas costumam ser redigidas ou manipuladas de forma a nos causar raiva, indignação, medo, angústia e, por consequência, provocar o ímpeto de rapidamente compartilharmos aquele conteúdo; inventar especialistas para sustentar alegações, quaisquer que elas sejam, dando a elas um falso lastro ou uma falsa aura de importância; alimentar teorias da conspiração que forneçam a seus seguidores explicações coerentes (mesmo que falsas) e bodes expiatórios ideais para complexos problemas globais. Atraentes, essas teorias costumam gerar bastante engajamento na Internet.
Em estudo publicado no periódico Big Data & Society, Roozenbeek e seus colegas submeteram usuários do Go Viral! a questionários e identificaram que, de modo geral, os jogadores aumentaram a percepção a respeito do que é e do que não é manipulação no noticiário da pandemia de covid-19.
Os jogadores também ganharam mais confiança em sua habilidade de identificar conteúdo manipulador — e, por consequência, muitos deixaram de compartilhar essas fake news com outras pessoas.
Agora, os pesquisadores querem entender quanto tempo dura essa imunização, ou seja, por quanto tempo o entendimento dessas técnicas de manipulação permanece “fresco” na mente dos jogadores.
Internet: <www.bbc.com/portuguese> (com adaptações).
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 1A1-I, julgue o item a seguir.
Sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto, o
trecho “Roozenbeek e seus colegas submeteram usuários do
Go Viral! a questionários” (primeiro período do quinto
parágrafo) poderia ser reescrito da seguinte forma:
Roozenbeek aplicou questionários a seus colegas e usuários
do Go Viral!.