Questões Militares de Português - Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado

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Q366737 Português
Leia a carta a seguir para responder à questão.
Entendo que há um longo processo histórico-cultural sobre o qual muitos falam na superfície, mas poucos têm coragem de pensá-lo em profundidade: somos muito mal educados no sentido dos resultados efetivos aos quais chegam os processos de Ribeirão Preto, 16 de novembro de 2013.
Oi Maria,
Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união. É o que temos a nos unir para fugir e nos manter longe das famigeradas e desagradáveis conversas fáticas apontadas por você. Você faz, em torno desse conteúdo, uma série de perguntas iniciais que expõem o nosso comportamento médio humano de uma forma dura e verdadeira, muito distante da hipocrisia que costuma cercar as relações que costumo denominar “de superfície”.
Não somos verdadeiros o tempo todo porque convivemos na quase totalidade desse mesmo tempo em “autoengano”, conforme diz o prof. Eduardo Gianetti em seu livro homônimo (1997), ou seja, mentindo excessivamente para nós mesmos! Veja o que ele diz sobre esse ato comum e corriqueiro: “se enganar outro ser humano é uma ação que pressupõe um descompasso de informação, enganar a si mesmo não seria uma impossibilidade lógica? Se posso enganar o outro, é pelo fato de ele não saber algo que conheço. [...] A aparente contradição é afastada quando percebemos que o fulcro do auto-engano está na capacidade que temos de sentir e de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. [...] Abandonados a ele, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social”. E Gianetti conclui, incisivo: aí está a origem “dos sofrimentos que muitas vezes causamos a nós mesmos e às pessoas que nos cercam”.
Fui longo nessa citação, eu sei, mas entendo que ela se faz necessária quando reconhecemos no pensamento do outro aquilo que explica com fundamento o que já pensamos sobre o real, afinal, o conhecimento é uma construção coletiva. Respondo às suas quatro primeiras perguntas com tal menção, pois ela resume o que penso sobre a nossa falta de verdade individual e cotidiana! Mas ainda não respondi a outra pergunta central que você fez e a reproduzo agora: “Por que a sociedade impõe que usemos máscaras em diferentes contextos sociais?”
Essas tais “máscaras sociais” são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana, quais sejam, indivíduo, sociedade e cultura. Na sociologia, denominamos essas “máscaras” de “face” em função dos estudos de um cientista social canadense, ErvingGoffman. Em seu texto “A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais na interação social”, Goffman nos coloca em uma condição permanente: somos atores sociais em ação teatral constante no palco social. Em sua concepção, o nosso semblante (a “face”) expõe a representação que fazemos dos nossos personagens diante de um público, de forma que ele o define assim: é “o valor social positivo que uma pessoa efetivamente reclama para si mesma através daquilo que os outros presumem ser a linha por ela tomada durante um contato específico”.
Isso significa que a nossa “face” é uma imagem desenhada e construída por nós mesmos por muito tempo e nos mais diversos tipos de interação pública em função de atributos sociais previamente aprovados e, por isso, ela é partilhada por outros indivíduos. Daí ela conotar, para além dos seus significados usuais de palavra, dignidade, autorrespeito e prestígio. Em conclusão, a nossa “face social” define-se pelo que possuímos de mais pessoal que é, simultaneamente, para Goffman, um mero empréstimo que nos foi dado pela cultura e pela sociedade, de modo que é possível perdê-la no caso de não nos comportarmos para bem merecê-la, conforme a ótica social.
Por esse motivo, sinceramente, não sei se tenho ou uso menos máscaras do que você! Percebe a profundidade do problema? Se somarmos a ideia de “auto-engano” de Gianetti ao conceito de “face” de Goffman, teremos elementos de trabalho para uma discussão profunda sobre a condição do indivíduo humano, nós, na vida social complexa dos nossos dias... Quer dar seguimento a ela? Proponha...
[...]
Você perguntou por fruto de “observação empírica e indignada”: “O homem sempre foi ruim, egoísta, sem senso de coletividade e de amor ao próximo, ou hoje apenas temos a impressão de que esses sentimentos predominam devido à rápida transmissão de informação?” “Há mais maldade hoje do que antigamente?”
Ressalvo, apesar de resistir ao caminho da resposta afirmativa, também não quero ser meramente otimista! As leituras que tenho em Antonio Gramsi levam-me a insistir em pensar com os critérios do “pessimismo da razão e do otimismo da vontade”! 
socialização primária e secundária, isto é, família e escola não têm sido bem sucedidas nos seus atos diários de “fazer gente”. Isso significa que não nos educamos para a autonomia a partir dos paradigmas da prática da cooperação e do respeito ao indivíduo, mas sim para viver formas básicas de dependência familiar e pessoal ciumentas, possessivas e competitivas baseadas na máxima do provérbio da neurose individualista e insaciável da escassez, “A farinha tá pouca, no meu pirão primeiro!”.
Não acato a clássica ideia de Hobbes de que os homens são “maus por natureza”, lobos de si próprios por possuírem poder de violência ilimitado; mas também não entendo que o homem seja bom pela mesma natureza e que é a sociedade que o corrompe, como defendeu Rousseau. A meu ver, os filósofos do “contrato social” erraram na origem, mesmo que Rousseau tenha refletido muito sobre a educação, no ponto exato em que exaltaram o individualismo como princípio e base da condição existencial humana. Se nascemos presos a ele e focados apenas no leite do peito da mãe para sobreviver, e isso é um fato, essa condição concreta inicial não justifica que a nossa educação reproduza culturalmente essa condição humana primordial e primária. Por isso, educar vem, em sua etimologia, do latim, “educare”, que significa “educar, instruir” e “criar”. Essa palavra, composta por “ex”, “fora”, e “ducere”, “guiar, conduzir, liderar”, denota a ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da educação significa levar a pessoa para fora de si mesma, ou seja, construir com ela condições e pontes para que viva plenamente aquilo que mais existe para além dela mesma.
      Partindo dessa matriz, posso afirmar que não damos à educação a importância que ela tem para a
prática da cooperação no lugar da competição, essa é a verdade e o fenômeno não é apenas brasileiro! É isso que temos que transformar para que eu venha a discordar plenamente do que você reclama em queixa pertinente: “A honra importa? Já lhe respondo: Não! O que importa, infelizmente, é o carro que se tem, a casa que se tem, a roupa que se veste, o lugar (e não a comida) em que se come e a cultura que se ingere”. “Não importa o que fez para ter essa vida, não importa se passou por cima de pessoas para ganhar esse dinheiro; importa essa aparência...” Não sei se houve mesmo, Maria, esse tempo das “pessoas mais antigas” no qual “o nome valia a honra”, pois me parece que a única “honra” que lá valia era, e é, a dos que ocupavam, e ocupam, os andares de cima da sociedade, justamente os que menos valiam, e valem, por ter menos palavras e princípios éticos nos quais se confiar. [...]
Meu abraço é um convite!
João
FERREIRA, DELSON. “Condição humana e educação”. Ribeirão Preto, SP, nov. de 2013. (não publicado)

Releia o trecho: “Essas tais 'máscaras sociais' são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana". Analise as informações abaixo a respeito dele e assinale a alternativa correta.

I – Trata-se de um período composto por subordinação apenas.
II – Trata-se de um período composto por três orações.
III – “internalizados" é predicativo do objeto e está no masculino plural para concordar com: “os três principais elementos"

o pronome relativo que grifado exerce a função de sujeito, substituindo “os elementos".
Alternativas
Q360384 Português
Observe as estruturas sintáticas abaixo.

I. “Coube-me fazer uma pesquisa com dez adolescentes..." (l. 6 e 7)
II. “Acontece que nossa sociedade seleciona um determinado corpo como modelo..." (l. 13 e 14)
III. “Existe a visão de que a diferença se identifica com a desigualdade." (l. 28 e 29)
IV. “Há pessoas que dizem que só a educação é capaz de salvar e desenvolver um país." (l. 34 e 35)
V. “Há um padrão de ser humano estandardizado..." (l. 29 e 30)

Assinale a alternativa em que o comentário apresentado está de acordo com as regras gramaticais para uma norma padrão da língua.
Alternativas
Q357758 Português
Considere as seguintes frases:

I- Na milésima segunda noite, Scherazade degolou o sultão.
II- Angustiado estou com sua indiferença.
III- Saímos curiosos da apresentação.

Quanto ao predicado, pode-se firmar que
Alternativas
Q357753 Português
Leia:

Eu também já fui brasileiro / moreno como vocês. / Ponteei viola, guiei forde / e aprendi na mesa dos bares / que o nacionalismo é uma virtude.”

Em relação à oração a que pertence, é correto afirmar que
Alternativas
Q357750 Português
Relacione as colunas quanto aos tipos de sujeito. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

(1) indeterminado
(2) simples
(3) composto
(4) oculto

( ) João da Cruz e Sousa nasceu no Desterro, atual Florianópolis, em 1861.
( ) Deixaram a biblioteca limpa e arrumada.
( ) Nas palavras daquele texto, permaneci imerso por horas.
( ) Glauceste Satúrnio e Dirceu são os pseudônimos de dois grandes líricos da poesia arcádica brasileira.
Alternativas
Q345045 Português
Nas alternativas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa. Em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA:

( ) As flores têm pétalas vermelhas. (oração com sujeito simples)

( ) Havia flores na varanda. (Oração sem sujeito)

( ) Amanheceu subitamente. (Oração sem sujeito)

( ) Fazia um calor terrível. (oração com sujeito simples/paciente)

Alternativas
Q344734 Português
Leia a piada, analise as proposições, a seguir, e marque a(s) vedadeira(s).

1 - Aluno de Direito ao fazer prova oral: - O que é uma fraude? - É
2 - o que o senhor professor está fazendo - responde o aluno. O
3 - professor fica indignado: - Ora essa, explique-se.Então diz o
4- aluno: - Segundo o Código Penal, ‘comete fraude todo aquele
5 -que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar’.

I- A palavra “indignado” (linha 3) pode ser substituída por “revoltado” sem perder o sentido.

II- Em “Ora essa, explique-se” há um sujeito explícito, tendo em vista que a partícula “se” faz referência ao aluno.
III- Em [...] “Segundo o Código Penal” [...] (linha 4) o termo em destaque foi empregado para exprimir conformidade ao que estabelece a lei.

IV- Em “[...]’comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar’” (linhas 4-5) o pronome oblíquo “o” substitui o termo “outro”.

Está(ão) CORRETA(S), apenas:

Alternativas
Q344730 Português

Imagem associada para resolução da questão
Pode-se afirmar do enunciado que:

( ) É um período composto por três orações.
( ) Todos os predicados das orações são verbais.
( ) “Caminhos” e “alianças” são complementos de um mesmo verbo.
( ) As orações apresentam sujeito inexistente.
( ) O verbo “espera” tem como complementos um objeto direto e um indireto.
Analise as proposições, acima, e coloque V para Verdadeira e F para Falsa.

Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q344703 Português
Em relação à segunda estrofe do texto, é correto afirmar:

( ) O pronome “Ele” faz referência a herói.
( ) O termo “que” introduz uma oração subordinada.
( ) O conectivo “até” foi usado com o sentido de estabelecer uma gradação.
( ) Os termos “leão, tigre, onça e cascavel” funcionam sintaticamente como sujeito composto.

Analise as proposições, acima, e coloque V para Verdadeira e F para Falsa.

Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q324380 Português
Leia:

Conta a lenda que dormia Uma Princesa encantada A quem só despertaria Um Infante, que viria De além do muro da estrada.”

Os sujeitos dos verbos destacados acima são, respectivamente,
Alternativas
Q324351 Português
Leia:

O veículo elétrico não emite gás carbônico ou nenhum outro tipo de gás nocivo ao meio ambiente.


Assinale a alternativa em que o predicado destacado classifica-se como o predicado presente no trecho em destaque na frase acima.
Alternativas
Q320119 Português
Texto IV para responder às questões de 11 a 15.

Imagem 004.jpg

O verbo “haver” em “que haviam desaparecido no Rio Amazonas” aparece flexionado estabelecendo concordância com o sujeito a que se refere. De acordo com a ideia indicada pelo verbo “haver” a concordância está de acordo com a norma padrão em:

Alternativas
Ano: 2013 Banca: IOBV Órgão: PM-SC Prova: IOBV - 2013 - PM-SC - Soldado da Polícia Militar |
Q317899 Português
Assinale a frase em que o sujeito é indeterminado:

Alternativas
Q317014 Português
Nas orações

“A poetisa está emocionada” e “Ela está à janela” , os predicados classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Ano: 2006 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2006 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q303501 Português
Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é o sujeito da oração.
Alternativas
Q297428 Português
Analisando a oração "... os soldados britânicos e suas apalpadelas insoientes chegarem ao limite da inconveniência..." (7° §), conclui-se que

I. "os soldados britânicos e suas apalpadelas"é sujeito da oração.

II. "so limite da inconveniência"é objeto direto do verbo "chegar".

Ill. "britânicos"é adjunto adnominal de soldados.

IV. "insolentes"é adjunto adverbial de modo.

Em relação aos itens apresentados, estão corretos apenas:
Alternativas
Q293302 Português
Texto I
Se um dia, já homem feito e realizado, sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam, que não há ninguém à tua volta para te estender a mão, esquece a tua maturidade, passa pela tua mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre lágrimas e esperanças, as últimas palavras que sempre te restarão na alma: minha mãe, meu pai.
 (Rui Barbosa)
Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q287355 Português
A oração adaptada em que há inversão do sujeito é

Alternativas
Q287338 Português
No trecho – A mais recente é a de Paul Krugman que, em sua coluna no New York times, anunciou o próximo “corralito”... –, o termo que relaciona-se a

Alternativas
Q283917 Português
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Imagem 001.jpg

Releia o trecho a seguir para responder às questões 07 e 08.

“À desigualdade – uma constante da nossa história – VEIO SE JUNTAR a crise da instituição familiar, a quebra generalizada de valores, a busca da 'felicidade imediata', a qualquer preço, tendo por objeto do desejo os bens de consumo multiplicados – dos tênis de marca numa ponta aos carrões de luxo, na outra.” (parágrafo 2)

No trecho apresentado, a forma verbal destacada, no singular, se justifica pela concordância:

Alternativas
Respostas
261: D
262: C
263: A
264: B
265: C
266: A
267: E
268: C
269: A
270: A
271: C
272: B
273: C
274: E
275: B
276: B
277: D
278: A
279: B
280: B