Questões Militares de Português - Uso das aspas
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Considere as afirmativas abaixo acerca dos usos de aspas presentes no texto:
1. Em “Tira a Dilma, Tira o Aécio, Tira o Cunha, Tira o Temer. Tira a calça jeans e bota o fio dental, morena você é tão sensual”, as aspas cumprem o papel de demarcar citação.
2. Em “jogando a toalha”, as aspas estão demarcando uma expressão idiomática.
3. Em “memecrítica”, as aspas estão demarcando um deslocamento do sentido usual da palavra.
4. Em “berço esplêndido” as aspas demarcam ironia pela via do recurso da intertextualidade.
Assinale a alternativa correta.
Por outro lado, impressiona-nos a facilidade com que começamos uma nova “amizade”, perguntando: “Alguém ker tc?”.(l. 27-28)
Quanto ao uso das aspas nas expressões destacadas no trecho anterior, pode-se dizer que
I. nos dois casos, a utilização das aspas tem o mesmo objetivo.
II. na primeira ocorrência, há um certo tom crítico por parte do autor do texto acerca do começo de uma amizade através da Internet.
III. em “Alguém ker tc?”, a intenção das aspas foi a de apresentar um discurso direto.
IV. na segunda ocorrência, as aspas foram utilizadas para destacar a fala presente no meio virtual, com presença de gírias.
Estão corretas
TEXTO III
CRIANÇAS SE APAIXONAM MAIS POR CIÊNCIA QUANDO CONHECEM AS DIFICULDADES DE CIENTISTAS FAMOSOS
Pesquisa publicada recentemente mostrou que jovens precisam entender que o avanço científico ao longo dos anos dependeu de muito esforço
Se você está se esforçando muito para atingir um objetivo que parece inalcançável, a última coisa que deseja ouvir é a história de alguém que conseguiu o que você busca com facilidade. É o mesmo que se gabar por ter subido no pódio de uma maratona para uma pessoa que está saindo do sedentarismo* e ainda mal consegue correr uma quadra.
Parece apenas uma atitude educada, mas não é. Um estudo publicado recentemente por pesquisadores patrocinados pela Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos revelou que crianças que conhecem apenas o sucesso dos cientistas tendem a se interessar menos por ciência.
Ou seja, em vez de comentar somente sobre o sucesso das pesquisas de nomes como Albert Einstein e Marie Curie, os professores precisam fazer com que os alunos conheçam as dificuldades pelas quais os cientistas passaram.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York. Os estudantes foram divididos em três grupos: o primeiro grupo leria somente sobre as conquistas de cientistas famosos; o segundo, sobre alguns problemas pessoais que estes profissionais enfrentaram, como a escolha de Einstein de se recusar a voltar à Alemanha quando Hitler assumiu o poder; e o terceiro grupo conheceria também os processos e dificuldades que os cientistas tiveram de superar no caminho de suas maiores descobertas. No texto sobre Marie Curie, por exemplo, havia o seguinte trecho:
“Era frustrante ver a quantidade de experimentos que falhava. Mesmo assim, Curie não se desanimou. Em vez de ficar cabisbaixa, ela voltava a investigar a parte do processo que dera errado e tentava de novo e de novo e de novo. Ela chegou a trabalhar por horas e dias a fio com o objetivo de solucionar os desafios e aprender com os erros. Curie sabia que o caminho do progresso não era fácil, tanto é que, futuramente, disse: ‘nunca cedi a nenhuma dificuldade’”.
Seis semanas após as leituras, os jovens do segundo e terceiro grupo tiveram uma melhora considerável em suas notas nas aulas de Ciências. Os que tinham notas baixas foram os que mostraram maior avanço.
Já os alunos que fizeram parte do primeiro grupo concordaram, em sua maioria, que cientistas como Einstein e Curie tinham um talento natural para a ciência, ignorando a persistência necessária para que eles atingissem seus objetivos científicos.
Os pesquisadores concluem que é preciso melhorar a narrativa sobre as vidas de grandes
personalidades. Somente dizer aos estudantes que Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade
é ignorar todo o esforço que ele fez para confirmar sua tese. E isso, segundo o estudo, não se
aplica só aos laboratórios. Quem conhece unicamente o primeiro voo do 14-Bis, desconhece os
muitos e muitos voos experimentais que Santos Dumont fez e que deram errado.
Histórias de sucesso são divertidas e motivadoras, mas relatos de como o sucesso foi alcançado
podem ser ainda mais