Questões Militares de Odontologia - Histologia
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Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Tannerella forsythia, bactérias periodontopatógenas encontradas no interior de bolsas periodontais, podem estar presentes também em outras áreas da cavidade oral, como mucosa, tonsilas, língua e saliva.
Em casos de cárie incipiente de esmalte, quando microrganismos se instalam na superfície dental, promovendo lesão cariosa, a polpa reage por meio dos odontoblastos, iniciando-se um processo de hipermineralização dos túbulos dentinários.
Imagens na ordem de micrômetros proporcionam a avaliação do conteúdo mineral do esmalte porque podem aferir com precisão seu coeficiente de atenuação linear.
A adesão do material restaurador aos tecidos duros do dente é fundamental para a durabilidade das restaurações em dentes anteriores, em especial porque restaurações de classes IV e V são, geralmente, lesões expulsivas.
Quando a cárie ultrapassa a junção esmalte-dentina, os túbulos dentinários ficam expostos, o que propicia a difusão de toxinas e bactérias e a reação da polpa, independentemente do fato de a cárie ser de rápida ou de lenta progressão.
Sob isolamento relativo da estrutura dentária submetida a tratamento, o uso da técnica de abrasão a ar com óxido de alumínio é muito eficiente na remoção da resina remanescente na malha do bracket, para a recolagem.
A remodelação óssea é imprescindível para o movimento ortodôntico, entretanto sua atuação na remoção da pressão sobre o ligamento periodontal dissipa as forças incidentes sobre os dentes, o que provoca estresses funcional e mecânico e impede a liberação de mediadores químicos para a movimentação dentária.
O esmalte é um sólido microporoso que, em condição de desmineralização, se torna mais poroso, o que altera a sua propriedade óptica, de tal forma que a luz se dissipa ao incidir sobre ele.
O sistema regulador promove a autorremoção dos ácidos da placa por meio do sistema tampão ácido da saliva, mas a desmineralização ocorre enquanto o pH da placa permanece ácido, sendo o fluido da placa menos saturado que o mineral do dente.
A saliva dilui os produtos ácidos produzidos pelas bactérias e auxilia na digestão por meio da enzima amilase, responsável pela quebra das moléculas dos alimentos.
Ao secar-se uma superfície dental descalcificada, de tal forma que os espaços intercristalinos sejam preenchidos por ar, verifica-se grande diferença entre o índice de refração do espaço preenchido com a hidroxiapatita e o dos espaços vazios, o que se deve ao fato de o tecido descalcificado perder sua translucidez e, consequentemente, parecer opaco ao exame clínico.
A aparência da lesão inicial em esmalte, ou seja, a presença de mancha branca opaca, resulta das diferenças nos índices de refração de luz entre hidroxiapatita, água e ar.
Apesar dos múltiplos fatores inter-relacionados que contribuem para a progressão da cárie, os depósitos microbianos na superfície do dente, sozinhos, já resultariam em destruição cariosa.
Em virtude de a cavidade oral estar frequentemente exposta a situações extremas no que se refere a temperatura, pH, viscosidade e composição química dos alimentos ingeridos, os processos mecânicos orais que agem durante a função natural ou a auto-higiene são fundamentais para a permanência dos microrganismos nas superfícies orais.
Por não formarem polissacarídios extracelulares e não aderirem a superfícies lisas, as bactérias do gênero Lactobacillus, que necessitam de sítios retentivos para a sua colonização, têm papel mais importante na progressão que na instalação da cárie dental.
Caso haja fratura óssea vestibular durante a extração do referido dente, observa-se acentuada mobilidade local, indicando-se, prioritariamente, nessa situação, a remoção do osso vestibular fraturado e o enxerto livre no mesmo local.
A colocação de implantes dentais em áreas com osso do tipo 4 apresenta maior probabilidade de travamento primário, favorecendo a carga imediata.