Questões Militares de Pedagogia - Temas Educacionais Pedagógicos

O dogma da Criação contém enunciados teológicos em sentido estrito (sobre Deus), cosmológico (sobre o mundo) e antropológicos (sobre o homem). Associe as colunas relacionando os enunciados teológicos com os respectivos sentidos.
Considere que, mais de um Enunciado Teológico pode estar relacionado ao mesmo sentido.
Sentidos
(1) Teológico (2) Cosmológico (3) Antropológico
Enunciados Teológicos
( ) O Deus trino é origem e fim de toda criação e de toda história da salvação. ( ) A capacidade ordenadora do espírito humano, suas configurações e criações culturais não o convertem em rival do criador, mas são sinais da grandeza de Deus e fruto de sua decisão insondável, pois o ser humano tem uma missão. ( ) Tudo que existe fora de Deus existe em virtude da ação criadora de Deus; as criaturas não são uma manifestação de Deus; cada uma das coisas e dos seres vivos possuem uma substância criada, em virtude da qual cada indivíduo possui sua própria realidade, atividade, valoração, no marco de sua natureza. ( ) Contra o maniqueísmo, a partir da teologia da criação, se deduz que o mal moral não tem uma natureza criada; o mal moral não existe em si mesmo, coexiste com uma vontade pessoal criada que se volta contra sua própria salvação, contra a ordem do mundo e contra a orientação em Deus (mysteriuminiquitatis).
A sequência correta dessa associação é:

“O Magistério da Igreja faz pleno uso da autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando propõe, de um modo que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, verdades contidas na Revelação divina ou quando propõe, de modo definitivo, verdades que tenham com elas um nexo necessário” (CIC 88).
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Vozes: Petrópolis, 1993.
Considerando o texto acima e a compreensão teológica do dogma de fé, informe verdadeiro (V) ou falso (F) para as assertivas abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência correta.
( ) Quanto à verdade, o dogma testemunha a história da Revelação e da sua recepção sustentada pelo Espírito Santo na vida da Igreja. ( ) Quanto à sua formulação, o dogma é uma palavra humana por meio da qual a própria Palavra de Deus é enunciada e pode ser acolhida. ( ) Quanto ao seu conteúdo, o dogma deve estar contido na fé da Igreja, da mesma forma que ela se relaciona normativamente com a Escritura. ( ) Quanto à sua hermenêutica, o dogma é componente apriorístico e positivo do regime linguístico da Igreja, ligado à sua compreensão imutável.

“E esses livros [...] devem ser aceitos como sagrados e canônicos. E a Igreja os tem como tais, não por terem sido redigidos por mera obra humana e depois aprovados por sua autoridade, nem somente por conterem a revelação isenta de erro, mas porque escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm Deus por autor e como tais foram confiados à mesma Igreja”.
CONCÍLIO VATICANO I. Constituição dogmática Dei Filius sobre a fé católica. In: DENZINGER, Heinrich; HÜNERMANN, Peter (org.). Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral. Tradução de José Marino Luz e Johan Konings. São Paulo: Paulinas: Loyola, 2007. p. 645.

Considerando o excerto acima, compreende-se que

Segundo a Constituição Dogmática Dei Verbum, 8: “[...] a pregação apostólica, que se exprime de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se, por uma sucessão contínua, até a consumação dos tempos. Por isso, os Apóstolos, transmitindo o que eles mesmos receberam, advertem os fiéis a que mantenham as tradições que aprenderam quer por palavras quer por escrito (cf. 2 Ts 2,15), e a que lutem pela fé, recebida uma vez para sempre (cf. Jd 3). Ora estas tradições recebidas dos apóstolos, abrangem tudo quanto contribui para a santidade de vida do povo de Deus e para o aumento da fé; assim, a Igreja na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela própria é, e tudo quanto ela acredita”.
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA DEI VERBUM, Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. Paulus: São Paulo, 1997.

De acordo com o excerto da Dei Verbum acima, a Revelação é

Para Alcântara (2022), “mais do que um rígido antagonismo entre as propostas de inovação e as acusações de resistência da escola à mudança, é fértil refletir, na perspectiva da cultura escolar, sobre como se operam as permanências e mudanças na escola”. A autora entende que a escola caminha em ambos os sentidos, sendo importante desnaturalizar processos históricos e sociais. No contexto da escola pós- -pandemia, essa compreensão ajuda a