Questões Militares de Psicologia
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( ) Organização: cada indivíduo organiza os construtos em sua mente primeiro de forma desordenada e só depois das experiências que vivenciam é que as informações vão se agrupando dentro de “gavetas mentais”, para que a incompatibilidade e a discrepância diminuam.
( ) Comunalidade: os indivíduos possuem seus construtos exclusivos, ou seja, a interpretação própria que fazem da realidade, mas, normalmente, eles não são compatíveis com os de outras pessoas que fazem parte do mesmo grupo social, gerando, assim, dificuldades na comunicação.
( ) Fragmentação: às vezes os construtos estão organizados com suas semelhanças e diferenças na mesma “gaveta mental”; porém, são incompatíveis, como duas primas que são grandes amigas ao saírem juntas para uma festa, mas que se tornam inimigas brigando por política nas redes sociais.
( ) Modulação: nem os construtos estão sujeitos a revisão, isso vai depender da permeabilidade e rigidez que possuem, se forem muito rígidos, como a pedra, eles se tornam muito resistentes; mas se forem maleáveis, como a argila, irão aceitar a introdução de novos elementos e se modificar através da experiência.
( ) Construção: as pessoas conseguem antecipar os eventos a partir do momento que interpretam suas replicações, como em festas de aniversário que não são iguais mas são similares e, a partir do momento em que uma pessoa for na primeira, ela consegue prever ou antecipar como as outras poderão ser.
A sequência está correta em
I. Quando o psicoterapeuta se sente seguro para intervir e percebe certa lentidão nas questões de aprendizagem existencial, imaturidade ou dificuldade nas mudanças de seus clientes, ele deve conduzir o processo de maneira mais ativa e indicativa, podendo até mesmo aconselhar qual o melhor caminho a se tomar.
II. O psicoterapeuta deve manter um envolvimento saudável com seu cliente para que o processo se torne eficaz; porém, é natural que sinta a dor, a aflição ou a angústia do outro, pois não está ali apenas para fazer um diagnóstico ou avaliar os sintomas; muitas vezes a preocupação e o interesse no processo do cliente geram esses sentimentos.
III. Embora seja visto por muitos como alguém superior, capaz de modificar a forma como as pessoas pensam ou sentem, o psicoterapeuta é uma pessoa comum, consciente de sua fragilidade e não um deus onipotente. O objetivo de seu trabalho não é pessoal, mas genuíno e sem segundas intenções, evitando perder suas características individuais.
IV. O psicoterapeuta é responsável por promover a cura das pessoas em diversos níveis de seu adoecimento; é aquele que através de seu conhecimento teórico e técnico consegue transformar e direcionar o caminho de seu cliente para a busca de sua aceitação. Ele consegue transformar os conflitos mais obscuros em um conjunto transformador de mudança.
V. Os julgamentos em psicoterapia são fatores muito importantes a serem trabalhados pelo profissional. É praticamente impossível se desfazer dessas interioridades que fazem parte da elaboração individual. Mas, para elaborar um trabalho psicoterapêutico, é necessário não se abster dessas particularidades, elas contribuem para uma visão crítica e impedem o afastamento da percepção que o psicoterapeuta tem de si mesmo.
Está correto o que se afirma apenas em