Questões Militares de Psiquiatria - Transtornos de Ansiedade, Fobias e Síndrome do Pânico

Paciente apresenta-se para a consulta narrando que, em sua casa, subitamente, passou a ter ansiedade intensa e a sensação de que o teto descia sobre ele: “Parecia que o meu quarto não era meu quarto, as cores, os móveis estavam diferentes”. Trata-se de sintomas de:

Paciente do sexo feminino, 35 anos, atendida ambulatorialmente com diagnóstico de transtorno do pânico e epilepsia de longa data (crises tônico-clônico-generalizadas). Fazia uso de propranolol e fenitoína, sendo então medicada com cloridrato de sertralina 50mg e clonazepam 0,5mg ao dia com remissão dos ataques de pânico. Retorna após três meses queixando-se de recidiva dos ataques de pânico há duas semanas. A medicação anticonvulsivante foi trocada por carbamazepina um mês atrás. Qual a hipótese mais provável?

A fobia social caracteriza-se pelo medo de agir de tal forma que venha a se sentir humilhado ou envergonhado na frente de outras pessoas. Logo, esses pacientes temem ou evitam uma variedade de situações nas quais seriam obrigados a interagir com os outros ou realizar uma tarefa na presença de terceiros. Geralmente, essas atividades estão ligadas a falar, escrever, comer em público, comparecer a festas ou entrevistas. Manifesta-se na adolescência ou início da vida adulta e o seu curso é crônico. São medicamentos utilizados para o tratamento da fobia social, exceto:

A associação de transtorno de tiques ao transtorno obsessivo-compulsivo está relacionada à:

Carla, 28 anos de idade, casada, bancária, vêm apresentando há 3 meses vários períodos de crises que duram alguns minutos, períodos nos quais tem sensações de morte iminente e de que algo ruim irá acontecer, medo intenso sem uma causa externa, mal estar, taquicardia, sudorese intensa, hiperventilação e disúria. No passado de Carla não há histórico de doença médica geral, de uso abusivo ou dependência de drogas, de dependência de medicamentos ou de queixas relativas a outros transtornos mentais. Os exames complementares e neurológicos estão normais. Marque a alternativa que apresenta o diagnóstico do transtorno que esta pessoa apresenta, segundo a classificação internacional de doenças 10ª edição (CID-10).