Questões de Concurso Militar CIAAR 2016 para Primeiro Tenente - Farmácia Hospitalar

Foram encontradas 60 questões

Q659626 Farmácia

Conforme previsto pela Resolução n° 585, de 29 de agosto de 2013, dentre as atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo, analise as afirmativas abaixo.

I. Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada com os demais membros da equipe de saúde.

II. Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento.

III. Fazer a anamnese farmacêutica, bem como verificar sinais e sintomas, com o propósito de prover cuidado ao paciente.

IV. Organizar, interpretar e, se necessário, resumir os dados do paciente, a fim de proceder a avaliação farmacêutica.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q659627 Farmácia
De acordo com Storpirtis (2011), quanto aos erros nos cálculos das doses de medicamentos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q659628 Farmácia
Tendo por base Storpirtis (2011), dentre as características apresentadas a seguir, assinale aquela que diz respeito ao inventário rotativo.
Alternativas
Q659629 Farmácia

Considerando Storpirtis (2011), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre o impacto das condições ambientais em relação à estabilidade dos medicamentos. A seguir, marque a opção com a sequência correta.

( ) Em alguns casos, a cada 10ºC de elevação na temperatura, a velocidade de reação de degradação é acelerada de duas a cinco vezes.

( ) A umidade pode ocasionar reações de hidrólise, como também alterar as propriedades de alguns medicamentos que são higroscópicos.

( ) A exposição à luz provoca influência na velocidade de reações de oxidorredução da maioria dos fármacos.

( ) Medicamentos nas formas farmacêuticas de comprimidos, cápsulas gelatinosas e pós são propícios a absorver umidade, tornando-se impróprios para administração.

Alternativas
Q659630 Farmácia
Baseando-se na Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, assinale a alternativa correta quanto à classificação das substâncias
Alternativas
Q659631 Farmácia

Dentre os termos utilizados em farmacoeconomia, há aquele que diz respeito aos resultados ou consequências de intervenções terapêuticas, e que na avaliação da terapia medicamentosa, usualmente relaciona-se à mortalidade, eventos adversos, tempo de hospitalização, razão de cura, índice de cura, adesão do paciente, qualidade de vida, entre outros.

Assinale a alternativa correta quanto ao termo em questão.

Alternativas
Q659632 Farmácia
Os medicamentos antineoplásicos, em virtude de suas características químicas e toxicológicas, que visam garantir e proteger tanto a esterilidade dos medicamentos quanto a segurança dos manipuladores, devem ser preparados em câmaras de fluxo laminar, que obrigatoriamente devem apresentar as seguintes características: Câmara de fluxo laminar__________, classe __ tipo __.
Alternativas
Q659633 Farmácia
Em relação à Infra-estrutura da Farmácia Hospitalar, no que tange à garantia da base material necessária à atuação do farmacêutico e ao cumprimento de sua missão, inclui, entre outros o(a):
Alternativas
Q659634 Farmácia
São grupos de atribuições essenciais da Farmácia Hospitalar, segundo o que reconhece a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) os apresentados abaixo, exceto:
Alternativas
Q659635 Farmácia

A Farmácia Hospitalar e de serviços de saúde deve ser localizada em área que facilite a provisão de serviços a pacientes e às unidades hospitalares. Ela deve contar com recursos de comunicação e transporte eficientes.

Nesse sentido, um ambiente imprescindível para o funcionamento da Farmácia Hospitalar é a Área

Alternativas
Q659636 Farmácia
Os Cálculos Farmacêuticos fazem parte do dia a dia do Farmacêutico Hospitalar, com auxílio desta ferramenta é possível a esse profissional produzir diluições, preparar soluções e converter fórmulas, por exemplo. Neste contexto, o conhecimento de como se expressa as concentrações é imprescindível. Desse modo, a descrição correta do significado da abreviatura mOsm/L expressa a quantidade de
Alternativas
Q659637 Farmácia
Baseando-se em Storpirtis (2011), assinale a alternativa correta sobre os estudos clínicos controlados.
Alternativas
Q659638 Farmácia
Segundo Storpirtis (2011), um dos principais métodos para obtenção de informações acerca de reações adversas a medicamentos (RAM) é a
Alternativas
Q659639 Farmácia
Ao se referir a Castro (2000), Storpirtis (2011) destaca que a Dose Diária Definida (DDD) é definida como a dose média de manutenção diária para determinado fármaco na sua indicação principal em adultos, cuja referência de peso é de
Alternativas
Q659640 Farmácia
Storpirtis (2011) ao referir Meyboom; Lindquist; Egberts (2000), observa que as Interações Medicamentosas (IM) podem ser classificadas como reações adversas de tipo
Alternativas
Q659641 Farmácia
Segundo a Resolução-RDC nº 31, de 11 de agosto de 2010, Estudo de Equivalência Farmacêutica, pode-se considerar como ensaio informativo para fins de equivalência farmacêutica
Alternativas
Q688560 Português

Texto I

                       Contra a mera “tolerância” das diferenças

      “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

      “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

      “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

      Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegêmonica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

      Tolerar não deve ser celebrada e buscada nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

      Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

(QUINALHA, Renan. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/. Acesso em: 30/03/2016. Trecho.)

Assinale a alternativa que apresenta todas as separações silábicas corretas.
Alternativas
Q688568 Português

Texto II

      Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.

      A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.

      Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].

      Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.

(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)

Em “...é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora”, a palavra destacada tem como sinônimo:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Provas: Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Farmacêuticos - Conhecimentos Básicos | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Oficiais de Apoio - Conhecimentos Básicos | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Oficiais Engenheiros - Conhecimentos Básicos | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Farmácia Bioquímica | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Administração | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Cartográfica | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Enfermagem | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Dentistas - Conhecimentos Básicos | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Eletrônica | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Jornalismo | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Análise de Sistemas | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Pedagogia | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Serviços Jurídicos | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Elétrica | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia de Telecomunicações | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia de Agrimensura | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia da Computação | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Serviço Social | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Civil | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Ortondontia | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Prótese Dentária | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Periodontia | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Mecânica | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Endodontia | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Odontopediatria | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Odontologia Necessidades Especiais | Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Implantodontia |
Q688573 Português

Texto II

      Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.

      A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.

      Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].

      Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.

(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

O aspecto tipológico ao qual está filiado esse texto é o ______________. Assim, através do _______________, ele representa, pelo discurso, experiências vividas.

Alternativas
Q688576 Português

Texto II

      Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.

      A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.

      Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].

      Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.

(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)

Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me...” (2º§).

Os sujeitos de “formam” e “dirijo”, no trecho acima, são, respectivamente:

Alternativas
Respostas
41: A
42: A
43: D
44: C
45: A
46: A
47: A
48: B
49: C
50: C
51: D
52: B
53: B
54: C
55: A
56: C
57: D
58: B
59: B
60: B