Questões de Concurso Militar CIAAR 2023 para Médico da Aeronáutica - Medicina de Família e Comunidade

Foram encontradas 30 questões

Q2192772 Medicina
Um médico de Família e Comunidade (MFC), na equipe há 6 anos, é informado pela agente comunitária de saúde, que um paciente, sexo masculino, 55 anos, solicita à equipe uma cópia do seu prontuário médico. O paciente é morador da área há mais de 20 anos e faz acompanhamentos médicos nessa unidade de saúde há 12 anos. Ele tem um quadro de depressão crônica e hipertensão arterial sistêmica, com uma tentativa de suicídio há cerca de 5 anos. Atualmente, o quadro de saúde mental do paciente está estável, controlado com o uso da medicação (fluoxetina 40 mg/dia) e com consultas periódicas a cada 6 meses. Em relação à hipertensão, faz uso de Losartana 100mg/dia e mantendo normotenso nos últimos 2 anos e com exames de rotina em dia.

Em relação à solicitação da cópia do prontuário médico do paciente, a conduta correta é
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Q2192773 Medicina
Paciente sexo feminino, 68 anos, portadora de diabetes controlada, ativa, lúcida e popular no bairro. Ela não frequenta rotineiramente o serviço de saúde, somente em casos de maior necessidade. Segue os ensinamentos de sua mãe, que no caso aprendeu com a avó, sobre os tratamentos com ervas, chás, raízes e outros preparos medicinais. É ela quem cuida dos filhos e netos, pois acredita que a “medicina nova” não tem tanto efeito quanto as plantas que usa.
Procurou o médico da equipe da unidade de atenção primária à saúde e pediu alguns exames de sangue para verificar como está seu diabetes. Usa metformina diariamente e complementa com chás de carqueja, alcaçuz, agrião e cebola todos os dias, pois acredita que essas plantas ajudam o remédio a fazer efeito. Após fazer uma pesquisa e realizar a consulta, o médico certificou-se que as plantas não são prejudiciais para a paciente, e a orientou a continuar usando seus chás e preparos, e também entregou o pedido de alguns exames de rotina para pacientes diabéticos.
A paciente concorda com a conduta proposta pelo médico e vai embora feliz com o atendimento, já com os exames agendados para coleta de material na semana seguinte.
O atributo essencial da Atenção Primária à Saúde caracterizado no caso acima é
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Q2192774 Medicina
“Um sistema de saúde com forte referencial na atenção primária à saúde é mais efetivo, é mais satisfatório para a população, tem menores custos e é mais equitativo – mesmo em contextos de grande iniquidade social”.
(STARFIELD, Barbara. Atenção primária, equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços-tecnologia. Brasília, DF: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002.)
Um residente em Medicina de Família e Comunidade foi escalado para preparar um material de apoio para apresentar aos professores, residentes e posteriormente, à sua equipe de saúde da família, onde realizava suas atividades assistenciais sobre Sistemas de Saúde, com foco na Atenção Primária à Saúde (APS). Ficou surpreso ao perceber que no Brasil a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da coordenação da APS, difere em alguns pontos de outros países que também possuem sistemas universais de saúde.
Quanto à coordenação da Atenção Primária à Saúde na rede de atenção à saúde do SUS, é correto afirmar que

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Q2192775 Medicina
Leia o extrato dos causos a seguir.
“Causo 1”
“Quase 70 anos, aniversariando no dia da consulta. Fez uma dosagem de PSA por conta própria há alguns meses, deu normal. Ainda assim foi atrás de uma ultrassonografia ‘pra ter certeza que estava tudo bem’. (...) No exame a próstata estava ligeiramente aumentada, mas sem nenhuma outra alteração, então eu disse que estava tudo bem, só um aumento da próstata que era comum na idade dele, que não significava nada demais. (...) Então perguntei se tinha algo mais além da próstata incomodando-o, respondeu que não. Me coloquei à disposição, fiquei de pé e estendi a mão, e ganhei um abraço. (...) Ele sorriu, agradeceu, me desejou tudo de bom e saiu da sala”.
“Causo 2”
“Quase 20 anos, veio pedir exames de rotina. (...) os mais importantes na idade dele eram os de rastreio de infecções sexualmente transmissíveis. Ele sorriu, mas aquele sorriso desconfiado, sabe? Perguntei se tinha relações protegidas, se o assunto o preocupava. Me disse que sim, que ocasionalmente tinha relações sem camisinha. (...) Ofereci testagem rápida, e comentei: ‘nada melhor do que a gente saber logo, né? Esperar muito tempo por exame é ruim …’. Ele sorriu, concordou, e foi fazer o teste. Deu negativo”.
“Causo 3”
“V, 54 anos, retorna em consulta com (...) médico de família e comunidade. Ele havia sido encaminhado por suspeita de hanseníase ao ambulatório de referência municipal. Ele traz uma carta para a equipe, que confirma o diagnóstico. (...) Atualmente, ele mora com a esposa, a filha, o genro e o neto de 10 meses de idade. O filho, M, mudou-se há 4 anos. O médico pede que os familiares venham à unidade de saúde para verificar se não tem sinais e sintomas de hanseníase. (...) Todos estão assintomáticos.”
“Causo 4”
“A Médica de Família e Comunidade, R., vai até a casa da Sra. S., 69 anos, para uma visita domiciliar. Ela tem hipertensão, diabetes e dislipidemia. Passou recentemente por uma internação há 2 semanas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e está caminhando com auxílio de uma muleta. (...) Possui hemiparesia direita e desvio da rima labial. Sobre o manejo após um episódio de AVC, é importante estar atento à presença de sintomas de depressão, que é comum em pessoas após um AVC, sendo que o tratamento com psicoterapia se mostrou mais efetivo do que o uso de antidepressivos e como forma de prevenir novos episódios de AVC, a conduta também envolve o controle dos fatores de risco (...).” 
(LIMA, Rodrigo. Historinhas Azuis. Causos Clínicos – História da Medicina de Família e Comunidade. Disponível em:<https://causosclinicos.wordpress.com/2016/11/23/historinhas-azuis/>. Acesso em 05 de janeiro de 2023). 
Associe as colunas relacionando os “causos” clínicos descritos acima, com o respectivo tipo de prevenção que eles representam. 
“Causos” clínicos
(1) Causo 1 (2) Causo 2 (3) Causo 3 (4) Causo 4
Tipo de prevenção
( ) Primária. ( ) Secundária. ( ) Terciária. ( ) Quaternária.

A sequência correta dessa classificação é: 

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Q2192776 Medicina
Paciente do sexo feminino, 35 anos, comparece para sua consulta na primeira semana de puerpério do terceiro filho. Está amamentando, mas com dificuldades, em aleitamento parcial. Realizou tratamento para sífilis no último trimestre de gravidez e apresenta o resultado de exames:
VDRL Mês 1 - 1:32 (quando aplicou penicilina benzatina) Mês 2 - 1:16 Mês 3 - 1:16
Segue diálogo entre o médico e a paciente. Médico: Infelizmente vamos ter que fazer o tratamento de novo. Paciente: Tomar todas aquelas injeções de novo? Médico: O tratamento não funcionou bem e temos que repetir. Como vão as coisas? Paciente: Não está nada bem, a minha vontade é ficar na cama o dia inteiro. Muito cansada e irritada. Vontade é de dormir o dia inteiro e não ver ninguém. Bebê chora muito. Parece que nem gosta de mim. Médico: E você já era assim antes? Paciente: Não.
Sobre as questões que envolvem as abordagens individual, familiar e comunitária, informe verdadeiro (V) ou falso (F) para as assertivas abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência correta.
( ) São exemplos de condutas focadas na abordagem individual: tratamento com penicilina, orientações sobre amamentação e planejamento familiar com contraceptivo oral.
( ) Na hipótese de aumento brusco no número de casos de sífilis no território adscrito da unidade de saúde, uma possível abordagem comunitária seria educação em saúde em escolas, empresas e distribuição de cartilhas informativas nos domicílios.
( ) Em relação às queixas relacionadas ao estado de humor da paciente, poderia ser levantada a hipótese de depressão puerperal e caso confirmado o diagnóstico, uma abordagem familiar adequada seria iniciar o tratamento medicamentoso imediato.
( ) Adotando a ferramenta de entrevista familiar, ela estaria indicada no caso, com convocação do marido para abordagem familiar.
( ) Outras possibilidades de ferramentas de abordagem familiar seriam: genograma, ecomapa e tarefas do ciclo de vida familiar

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Q2192777 Medicina
Marque a opção que descreve uma habilidade de comunicação frágil e deficiente entre um profissional médico e seu paciente. 
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Q2192778 Medicina
Sabe-se que 80% das consultas são consumidas por 20% da população. Os hiperutilizadores são predominantemente mulheres, que demandam três vezes mais consultas do que a média: oito vezes mais internações hospitalares, sendo que os principais diagnósticos são psiquiátricos, de dor, de doença crônica, gestação ou problemas frequentes em crianças.
Para tentar solucionar essa característica comum aos ambulatórios de Atenção Primária, é fundamental na prática do Médico de Família e Comunidade 
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Q2192779 Medicina
Texto I


Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
De acordo com o texto acima, a tosse da paciente é classificada como
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Q2192780 Medicina
Texto I


Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
De acordo com o Texto I, qual(is) é(são) a(s) principal(is) suspeita(s) etiológica(s) da tosse mediante a história da paciente?
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Q2192781 Medicina
Texto I


Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
Considerando o Texto I, analise as assertivas abaixo, quanto às condutas adequadas para manejo do caso relatado.

I. A anamnese e o exame físico constituem etapa fundamental para o diagnóstico.
II. O exame clínico do paciente com tosse deve objetivar as vias aéreas superiores e inferiores, o sistema cardiovascular e o gastroesofágico.
III. Em caso de persistência por mais de 8 semanas, o manejo será o mesmo da tosse crônica que, no caso, seria o tratamento empírico.
IV. Radiografia torácica deve ser realizada em todos os pacientes com tosse.
V. Radiografia de seios paranasais deve ser realizada em todos os pacientes com tosse.
Estão corretas apenas as assertivas
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Q2192782 Medicina
Texto II

Um jovem de 19 anos, do sul do país, busca na unidade de saúde informações sobre as vacinas que ele deveria tomar para poder viajar para a região amazônica, ao norte do país. Um dos profissionais da equipe de enfermagem solicitou seu cartão vacinal e verificou a necessidade de vacinar contra febre amarela, pois não foi encontrado nenhum registro dela. O paciente confirmou que não se vacinou contra febre amarela. Além disso, não havia registros da vacina de gripe anual, nos últimos dois anos e desta forma, ele foi orientado a recebê-la também.
Marque a opção que apresenta as recomendações corretas nesse caso.
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Q2192783 Medicina
Texto II

Um jovem de 19 anos, do sul do país, busca na unidade de saúde informações sobre as vacinas que ele deveria tomar para poder viajar para a região amazônica, ao norte do país. Um dos profissionais da equipe de enfermagem solicitou seu cartão vacinal e verificou a necessidade de vacinar contra febre amarela, pois não foi encontrado nenhum registro dela. O paciente confirmou que não se vacinou contra febre amarela. Além disso, não havia registros da vacina de gripe anual, nos últimos dois anos e desta forma, ele foi orientado a recebê-la também.
Considerando que após a viagem o jovem apresentou sintomas como diarreia e náuseas, marque a opção correta.
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Q2192784 Medicina
Criança de 3 anos, chega acompanhada de sua mãe na unidade básica, com quadro de febre, nariz entupido alternando com coriza e tosse seca. No exame apresentava hiperemia de tonsilas e orofaringe. Mãe também relata pouco apetite e leve prostração.
Diante do quadro clínico da criança, qual é a conduta indicada?
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Q2192785 Medicina
Homem, 45 anos, queixa-se de tosse seca persistente, associada à pirose e secreção pouco amarelada. No período noturno piora e aparece também uma dor no peito e leve falta de ar. São sintomas presentes há alguns meses e já fez avaliação na pneumologia. Porém, nada foi descoberto. Refere-se a alguns engasgos e sensações de sufocamento após comer alimentos sólidos, como carne de churrasco.
Analise as assertivas abaixo relativas ao manejo operacional de casos como o acima apresentado, em uma Unidade Básica de Saúde.
I. A Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) é uma das mais prevalentes doenças gastrintestinais e os sintomas clássicos de pirose retroesternal e regurgitação geralmente são suficientes para fundamentar o diagnóstico inicial.
II. Na (DRGE) são comuns duas abordagens iniciais: empírico ou com confirmação diagnóstica, sendo esta última, recomendada para as pessoas com mais de 40 anos e/ou com manifestações de alarme, como disfagia, anemia, emagrecimento, história familiar de câncer, entre outras
III. Entre os sintomas extraesofágicos presentes na DRGE, o mais frequentemente encontrado é a pirose retroesternal.
IV. A presença de regurgitação no contexto do RGE geralmente indica progressão da doença.
V. Não há contraindicação para prescrever tratamento antiácido para uma pessoa idosa com DRGE.

Sobre as assertivas acima, é correto afirmar que
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Q2192786 Medicina
Homem, 34 anos, casado e pai de 3 filhos. Chega à unidade de saúde com sua filha de 4 anos. Ao chegar e receber o primeiro acolhimento da auxiliar de enfermagem, conta que sua filha está com febre alta há 2 dias – 39,6º à noite. Não observou nenhuma outra alteração, mas está preocupado, pois a menina já esteve internada no ano passado por apresentar uma infecção urinária grave. A criança se encontrava em bom estado geral, dor leve à palpação de hipogástrio e febre de 38,5 °C, sem outras alterações no exame físico. Orientada, colaborativa ao exame e hidratada.
Assinale a opção que apresenta a conduta adequada para esse caso.
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Q2192787 Medicina
Paciente do sexo feminino, 46 anos, do lar, mãe de 2 filhos (22 e 14 anos), moradora da região metropolitana de uma capital, procura sua médica de família. Abaixo, o diálogo.
Paciente: - Ai Doutor, eu estou com uma dor no peito, já faz uns 5 dias. Ela começa em cima e desce para debaixo da mama. Dói 5 minutos, passa e volta depois. Médico: - Tem alguma coisa que você faz que piora ou melhora a dor? Paciente: - Quando fico brava, piora. É profunda, lá por dentro. E, não sei, me falaram que pode ser do coração também. Médico: - Tá bom. E faz alguma atividade física? Toma algum remédio? Paciente: - Eu caminho todo dia, mas não sinto nada. E não tomo remédio nenhum, só umas gotas de dipirona quando dói demais. Médico: - Então AMC, examinei tudo e está tudo normal. Você está preocupada ou angustiada com alguma coisa? Paciente: - Olha doutor, o meu filho mais velho foi preso de novo, segunda vez. Aprontou no trabalho do meu marido e eu falei que se ele fizesse isso de novo, eu não ia visitar ele na cadeia. Médico: - Acha que isso pode ter relação com essa dor no peito que você está sentindo? Paciente: - Será?
Considere que a paciente realizou investigação e foram excluídas causas cardíacas e pulmonares. A abordagem correta do Médico de Família e Comunidade para explicar sobre os sintomas físicos considerados como somatização seria:
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Q2192788 Medicina
Homem de 50 anos, negro, professor de inglês e empresário, divorciado (recente), 3 filhos. Busca a unidade de saúde do seu bairro, no qual reside há poucas semanas, para marcar uma consulta médica. Recebe o acolhimento da equipe de saúde e logo é encaminhado para realizar atualização do seu cadastro como novo morador da área. Consegue consulta com o médico da equipe para o dia seguinte pela manhã.

Em atendimento com o médico de família e comunidade, é registrado o seguinte prontuário Anagrama de “Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano” (SOAP):
• S: Procurou a unidade de saúde do bairro para uma consulta de rotina, pois está preocupado há algumas semanas. Depois de passar por conflitos conjugais, acabou se divorciando de sua esposa. Saiu da casa onde moravam em outro bairro e acabou de mudar sozinho para um apartamento nessa área. Desde que se mudou, começou a sentir palpitações frequentes, intermitentes e dor de cabeça constante em aperto, que nenhum analgésico consegue resolver. Não está dormindo bem. Sem apetite. Não tem vícios e não faz uso de medicamentos contínuos.
• O: Ao exame físico: Pressão Arterial (PA): 150x90 mmHg (3 aferições: triagem e consultório). Estatura: 1,75 m Peso: 85 Kg. IMC = 27,76. Ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas, normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros audíveis.
• A: Hipóteses diagnósticas - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Problemas familiares. Cefaleia tensional.
• P: Orientações de Mudança de Estilo de Vida (MEV). Prescrito: analgésico - Paracetamol 500 mg a cada 6 horas por 7 dias; anti-hipertensivo bloqueador de canal de cálcio (Anlodipino mg/dia). Solicitados exames laboratoriais: colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia, exame qualitativo de urina, creatinina e microalbuminúria. Eletrocardiograma. Retorno em 30 dias para reavaliação.

No que concerne à conduta médica relatada no caso acima, assinale a opção incorreta.
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Q2192789 Medicina
Texto III

Mulher, 87 anos, casada e bisavó, busca fazer o controle anual dos seus problemas crônicos: fibrilação arterial (FA), hipertensão essencial (HAS), uso de Varfarina sódica (5mg em dias pares e 2,5mg em dias ímpares), com controle de Razão Normalizada Internacional (RNI) atrasado. Ativa e reativa, orientada no tempo e espaço e sem déficit de memória importante. O filho relata que a mãe tem apresentado alguns episódios de exaltação/irritabilidade e alucinações, além de esquecer objetos e fatos recentes.
Há cerca de 2 meses, teve um desmaio em casa, quando almoçava e foi levada à Urgência. Fez uma tomografia computadorizada (TC) de crânio, sem alterações.
Levada ao neurologista foi diagnosticada com demência moderada não especificada, prescrito Divalproato de sódio 250mg/dia para controle da agitação e a Donepezila 10mg/dia. Mas ela usou apenas 2 dias e parou por conta própria por sentir-se mal com o uso deles. Apresenta Tempo de protrombina - RNI = 2,89.
O caso acima trata da seguinte síndrome demencial irreversível: 
Alternativas
Q2192790 Medicina
Texto III

Mulher, 87 anos, casada e bisavó, busca fazer o controle anual dos seus problemas crônicos: fibrilação arterial (FA), hipertensão essencial (HAS), uso de Varfarina sódica (5mg em dias pares e 2,5mg em dias ímpares), com controle de Razão Normalizada Internacional (RNI) atrasado. Ativa e reativa, orientada no tempo e espaço e sem déficit de memória importante. O filho relata que a mãe tem apresentado alguns episódios de exaltação/irritabilidade e alucinações, além de esquecer objetos e fatos recentes.
Há cerca de 2 meses, teve um desmaio em casa, quando almoçava e foi levada à Urgência. Fez uma tomografia computadorizada (TC) de crânio, sem alterações.
Levada ao neurologista foi diagnosticada com demência moderada não especificada, prescrito Divalproato de sódio 250mg/dia para controle da agitação e a Donepezila 10mg/dia. Mas ela usou apenas 2 dias e parou por conta própria por sentir-se mal com o uso deles. Apresenta Tempo de protrombina - RNI = 2,89.
Com base no caso clínico do texto III, o principal fator de risco para as síndromes demenciais neurodegenerativas, é
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Q2192791 Medicina
Leia o caso clínico abaixo.

Homem, 62 anos, lavrador desde muito jovem. Com 55 anos se mudou para a cidade para que a esposa pudesse cuidar do diabetes. Chega acompanhado do filho para a consulta médica, que relata que o pai não gosta de ir ao médico, e que sua última consulta foi há mais de 10 anos. O paciente compareceu à consulta convencido de que teria que descobrir o que era uma lesão em lábio inferior, que havia aparecido após uma queimadura há cerca de 4 anos. Alguns meses depois apareceu a “ferida”, que foi crescendo devagar, mas que nunca lhe preocupou. Confirma exposição solar sem proteção durante toda a vida. Tabagista pesado, etilista, sem outras queixas.  Imagem associada para resolução da questão

ABREU, João Mendes et al. Retalho de Karapandzic. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, v. 74, n. 2, p. 175-178, 2016.
Analisando a história e a lesão ilustrada acima, assinale a opção que contém a hipótese de diagnóstico.
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: B
4: A
5: D
6: B
7: D
8: C
9: A
10: C
11: B
12: C
13: D
14: A
15: A
16: C
17: D
18: A
19: D
20: C