A entrada das mulheres na Polícia Militar se deu junto com o
processo de redemocratização do país. A respeito da participação
feminina na corporação, leia o trecho da entrevista de Tatiana
Lima, Capitã da Polícia Militar do Rio de Janeiro, a seguir.
Eu entrei em 2008, fiz a academia, me formei em 2010 e fui
trabalhar nas ruas. Eu peguei um momento em que a entrada das
mulheres nas UPPs foi muito valorizada, pois a imagem das
policiais femininas ajudou muito na pacificação. A gente
precisava do diálogo com a comunidade e as mulheres por serem
mais humanas e acolhedoras conseguiram abrir esse espaço.
Então, externamente foi bom. Internamente, principalmente nas
missões operacionais, o preconceito continuou. A mulher continua
sendo vista como mais fraca. Em uma operação com emprego de
armas longas utilizadas em massa, sempre duvidam da
performance da mulher. Hoje as mulheres estão começando a
mostrar de forma positiva que também querem ocupar esse
espaço. O importante é treinar e tentar igualar a eficiência da
resposta física, apesar dos homens terem uma genética mais
favorável. Tudo é treino.
Adaptado de https://www.nexojornal.com.br/profissoes/2021/04/16
Segundo o testemunho da entrevistada, assinale a afirmativa
correta.