Questões de Concurso Militar PM-BA 2020 para Médico Cardiologista
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Homem, 71 anos, com histórico de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes e Acidente Vascular Cerebral prévio. Refere arritmia paroxística de longa data (eletrocardiograma abaixo da passagem no pronto socorro). Vem em consulta ambulatorial com sintomas de palpitações com 2 passagens em pronto socorros recentes por estes sintomas, com necessidade de medicação intravenosas e recebeu alta. Nega angina, síncope, dispneia ou demais queixas. Faz uso de atenolol 100mg por dia e varfarina 5mg por dia (INR na consulta de 2,5). Traz ecocardiograma com fração de ejeção ventricular 64%, átrio esquerdo de 43mm, septo ventricular de 14mm e parede posterior de 14mm. Sem alterações em valvas cardíacas. O paciente questiona sobre a possibilidade de mudanças nas medicações e possíveis intervenções relacionadas à arritmia.
Analise as afirmações abaixo:
I. Para evitar paroxismos da arritmia do paciente, drogas antiarrítmicas poderiam ser utilizadas. Dentre elas, amiodarona e propafenona seriam boas escolhas. A propafenona tem menor ocorrências de efeitos colaterais e, portanto, seria a primeira escolha.
II. Indicações de ablação da arritmia seriam: Caso paciente apresente intolerância às medicações antiarrítmicas, apresente sintomas relacionados à arritmia, mesmo na presença de drogas antiarrítmicas, ou tem a preferência pelo procedimento invasivo.
III. Caso paciente tem o desejo de não utilizar medicações anticoagulantes pelo receio de sangramento, a ablação da arritmia seria uma alternativa e caso sucesso no procedimento, o anticoagulante poderia ser suspenso.
IV. O uso de novos anticoagulantes (DOACS) são preferenciais para o paciente, tanto por melhor posologia, quanto por melhores benefícios em estudos clínicos.
Assinale a alternativa correta.
Em relação ao caso clínico descrito, assinale a alternativa incorreta.
Analise o caso clínico para a questão.
Paciente do sexo feminino, 65 anos, com
antecedente de hipertensão arterial, tabagismo,
diabética e com histórico familiar de doença arterial
coronariana. Vem em consulta ambulatorial com
histórico de angina de início há 6 meses, atualmente
aos moderados esforços, CCS II (Canadian
Cardiovascular Society), sem dispneia ou demais
queixas. Em uso ambulatorial de aspirina 100mg ao dia,
atorvastatina 40mg ao dia, metformina 850mg 3x ao
dia, enalapril 20mg 2x ao dia e anlodipino 10mg ao dia.
Exames laboratoriais revelam: LDL colesterol de 88
mg/dl, HDL colesterol de 51 mg/dl, triglicérides de 177
mg/dl, glicemia de jejum de 140 mg/dl e hemoglobina
glicada de 7,4%. Ao exame físico, Pressão arterial de
150/70 mmHg, frequência cardíaca de 79 batimentos
por minuto. Demais sem alterações.
Analise o caso clínico para a questão.
Paciente do sexo feminino, 65 anos, com
antecedente de hipertensão arterial, tabagismo,
diabética e com histórico familiar de doença arterial
coronariana. Vem em consulta ambulatorial com
histórico de angina de início há 6 meses, atualmente
aos moderados esforços, CCS II (Canadian
Cardiovascular Society), sem dispneia ou demais
queixas. Em uso ambulatorial de aspirina 100mg ao dia,
atorvastatina 40mg ao dia, metformina 850mg 3x ao
dia, enalapril 20mg 2x ao dia e anlodipino 10mg ao dia.
Exames laboratoriais revelam: LDL colesterol de 88
mg/dl, HDL colesterol de 51 mg/dl, triglicérides de 177
mg/dl, glicemia de jejum de 140 mg/dl e hemoglobina
glicada de 7,4%. Ao exame físico, Pressão arterial de
150/70 mmHg, frequência cardíaca de 79 batimentos
por minuto. Demais sem alterações.
Analise as afirmativas abaixo: I. Paciente apresenta lesão grave em artéria coronária direita e a revascularização percutânea dessa lesão pode ser realizada visando melhora de sintomas. II. Paciente apresenta lesão em artéria coronária descendente anterior. O uso de métodos fisiológicos, como reserva de fluxo coronário (FFR) pode ser indicado para melhor avaliação e caso FFR menor que 0,8 a revascularização está indicado. III. Em situações de lesões triarteriais, com acometimento de coronária descendente anterior (DA) em porção proximal, há indicação de revascularização. Deve-se calcular o Synthax escore e caso ele for maior que 32, há indicação de revascularização percutânea (via hemodinâmica) e caso menor que 32, há indicação de revascularização cirúrgica. IV. Independente do tipo de revascularização a ser indicada (percutânea ou cirúrgica), o paciente deve receber dupla antiagregação plaquetária por 1 ano, com indicação Classe IA de diretrizes.
Assinale a alternativa correta.