Paciente com histórico de Doença arterial coronariana crôni...

Fibrilação atrial é complicação comum em pósoperatório de Revascularização miocárdica, podendo acontecer em até 40% dos casos. Nesta situação, o controle de ritmo não se mostrou superior ao controle de frequência cardíaca em pacientes estáveis

Deve-se pesquisar causas reversíveis para a arritmia, tais como complicações relacionadas à cirurgia, infecções, distúrbios hidroeletrolíticos, dor pós- operatório e hipóxia. Realizar exame físico detalhado, coleta de exames laboratoriais, eletrocardiograma e considerar ecocardiograma para avaliar tamponamento cardíaco ou re-infarto

A FA pós-operatória é mais comum em cirurgias cardíacas quando comparadas às cirurgias não cardíacas. Dentre as cirurgias não cardíacas, as mais comuns de causar essa arritmia são: Cirurgias de grande porte esofagiana e torácica. As condutas em relação a arritmia são similares quando acontece no pós-operatório de cirurgias cardíacas e não cardíacas

Anticoagulação deve ser considerada para o paciente da questão, assim que baixo risco de sangramento. As maiores evidências de anticoagulação são em arritmias mais prolongadas (duração maior que 48 horas)

Caso a arritmia apresentada tenha curta duração e paciente apresente alta em ritmo sinusal, estudos demonstraram que o paciente não apresenta maiores risco de morbidade ou mortalidade quando comparados com os pacientes não fizeram arritmia