Em seu texto "Observações sobre o amor transferencial"
(1915[1914]), Freud trata das dificuldades que o analista
pode encontrar, no manejo da transferência, quando se depara
com o caso "em que uma paciente demonstra, mediante indicações inequívocas, ou declara abertamente, que se enamorou do
médico que a está analisando". Com relação a esse enaraoramento
da paciente, segundo o autor, cabe ao médico/analista: