Questões de Concurso Militar EsFCEx 2020 para Oficial - Magistério de História
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“Até a proclamação da Independência (...) o antagonismo entre José Bonifácio e os setores liberais permaneceu no segundo plano. Estavam todos associados numa obra comum: defender, das investidas das Cortes portuguesas, a autonomia conquistada em 1808.”
(Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos)
A participação de José Bonifácio no processo de independência do Brasil, em 1822, é bem descrita pela historiografia. Apesar das polêmicas que cercam toda narrativa sobre um personagem histórico, ficou entre as marcas inconfundíveis de sua política:
“(...) à medida que os países industrializados vão reorientando sua produção, abre-se a possibilidade de expandir uma indústria nacional que se dedique à fabricação de artigos cujo valor fosse pequeno e, portanto, de pouco interesse para o produtor estrangeiro. Foi o caso da fabricação de tecidos de algodão, da sacaria para embalagens de café (...) o país vai, pouco a pouco, dispondo de matérias-primas abundantes. E de capitais oriundos da produção agrícola que precisavam ser reinvestidos.”
(Maria Yedda Linhares. História Geral do Brasil)
Conforme se lê no excerto, a industrialização no Brasil, durante a chamada República Velha, correspondeu
“As duas potências fascistas fizeram, num alinhamento formal, o Eixo Berlim-Roma, enquanto Alemanha e Japão faziam um pacto “Anti-Comintern”. Em 1937, sem surpreender ninguém, o Japão invadiu a China. (...) Em 1938, a Alemanha também achou que chegara a hora da conquista. A Áustria foi invadida e anexada em março (...) o acordo de Munique despedaçou a Tchecoslováquia e transferiu grandes partes dela para Hitler, mais uma vez pacificamente. O resto foi ocupado em março de 1939, encorajando a Itália (...) a ocupar a Albânia. Quase imediatamente, uma crise polonesa mais uma vez resultante de novas exigências territoriais alemãs paralisou a Europa. Disso veio a guerra europeia de 1939-1941, que se tornou a Segunda Guerra Mundial.”
(Eric Hobsbawm. Era dos Extremos: o breve século XX. 1914-1991)
A chamada II Guerra Mundial teve seu início em setembro de 1939, primeiramente na Europa. Um dos motivos para sua deflagração foi
“Na verdade veio, como tinha de vir, do topo. Ainda não está claro de que maneira, exatamente, um reformista comunista obviamente apaixonado e sincero veio a ser sucessor de Stálin à frente do PC soviético em 15 de março de 1985, e continuará pouco claro até que a história soviética das últimas décadas se torne tema mais da história do que de acusação e auto-exculpação.”
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos: O breve século XX. 1914-1991)
A partir do fragmento de texto, é correto afirmar que
“Mas, para os membros do mundo burguês instruído e próspero que viveram nessa era de catástrofe e convulsão social, não parece se tratar, em primeira instância, de um cataclismo fortuito, algo como um furacão generalizado que devastasse tudo à sua paisagem.”
(Eric Hobsbawm. A Era dos Impérios. 1875-1914)
Sobre o fragmento e a obra, é correto afirmar que é exemplo de catástrofe e convulsão social, desdobradas em conflitos:
“As possíveis verdades de várias hipóteses nesses campos pareciam ser na época menos importante que seu uso para os horríveis propósitos políticos do regime de Adolf Hitler. Ainda hoje existem muitos que se recusam a aceitar pesquisas sobre possíveis diferenças raciais no gênero humano ou que rejeitam qualquer descoberta que tende a demonstrar, sobre bases análogas, desigualdades entre vários grupos humanos.”
(Eric Hobsbawm. Sobre História)
O texto faz menção