Questões de Concurso Militar PM-SP 2021 para Cabo PM

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Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566919 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
No texto, o jornalista expõe a teoria de Armstrong a respeito
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566920 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566921 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
Assinale a alternativa em que o termo destacado pode ser substituído pelo termo entre parênteses, sem alteração do sentido do texto. 
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566922 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
No 8º parágrafo, ao declarar que suas loucuras “são esporádicas como tempestades tropicais”, o jornalista estabelece
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566923 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
Assinale a alternativa correta a respeito do sentido dos trechos do texto.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566924 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
No 3º parágrafo, em – Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro … –, a expressão em negrito está em sentido
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566925 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
No 5º parágrafo, em – O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele.–, o termo destacado introduz ideia de
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Q2566926 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
Considere a frase do 6º parágrafo.

As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser.

Em conformidade com a regência nominal estabelecida pela norma-padrão, o trecho destacado pode ser substituído por:
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Q2566927 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
John Armstrong, __________ é mencionado pelo jornalista, considera crucial refletir acerca do papel social do dinheiro.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna dessa frase deve ser preenchida por:
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Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566928 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
No 9º parágrafo, em – … partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa… –, o verbo haver foi empregado no futuro do subjuntivo. A mesma situação ocorre com o verbo destacado em:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566929 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
A frase do 2º parágrafo – Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. – pode ser reescrita, corretamente e sem alteração de sentido, da seguinte forma:
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Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566930 Português
Problemas ou preocupações com o dinheiro?




1     “Problemas” são coisas reais, tangíveis, quotidianas, que lidam com as contas - a bancária e as que precisam de ser pagas. “Preocupações” são outra história: ansiedades ou desejos que só existem nas nossas cabeças. Eis a tese do filósofo John Armstrong em “Como se preocupar menos com dinheiro”.


2    Mas voltemos ao início: você tem problemas ou preocupações com o vil metal? Se são problemas, lamento, nada a fazer: a questão é mesmo matemática. É preciso pagar o aluguel, as despesas da casa, a educação dos filhos. O básico do básico, a que poucos escapam.


3   Mas Armstrong não escreve o livro para enfrentar essas necessidades básicas – e implacáveis. Ele sobe um degrau para falar das “preocupações” com o dinheiro, ou seja, sobre o que acontece depois das necessidades básicas estarem satisfeitas.


4    Sim, pagamos o aluguel da casa. Mas queremos uma casa melhor. Sim, temos roupa no corpo e comida na mesa. Mas queremos aquela grife e aquele jantar no melhor restaurante da cidade. Que fazer?


5   Armstrong não é um puritano nem um asceta*. O dinheiro é importante – tão importante que nem as relações amorosas escapam a ele. O ponto, porém, é outro. É analisar antes aquilo de que precisamos para termos uma “vida boa”. Atenção: disse “precisamos”, o que é diferente de “querermos”.


6    Quando queremos algo, obedecemos a um desejo – e os desejos são infindos por definição. As nossas necessidades de dinheiro estão intimamente ligadas com o tipo de pessoa que queremos realmente ser. Só depois de sabermos quem somos é possível perguntar de quanto dinheiro precisamos. E, às vezes, a quantia é menor do que se imagina.


7   Penso na minha vida. Houve excessos e desperdícios alimentados por caprichos, vaidades, inseguranças – e por um desconhecimento profundo sobre a vida que eu realmente procurava.


8     Hoje, cometo loucuras como qualquer pessoa racional. Mas são esporádicas como tempestades tropicais. Depois de pagar as fatais contas do mês, noto que não preciso de um automóvel de luxo, de uma casa majestosa, de roupas de grife.


9    Mas preciso dos meus livros, dos meus filmes, da minha música. Preciso de horas vazias, ociosas. E preciso de partilhar as alegrias (e as tristezas) com a família e os amigos onde houver boa mesa – o que é diferente de uma mesa cara.


10    E quando temos a noção de que o tempo é limitado, até aquilo que é bom pode se tornar mais barato.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/
2017/02/1857581-voce-tem-problemas-de-dinheiro-oupreocupacoes-com-o-dinheiro.shtml. Adaptado)



* asceta: que tem vida contemplativa, que se entrega a práticas espirituais
Muitas pessoas têm de pagar aluguel e religiosamente pagam esse aluguel, porém sonham com a casa própria – maior e melhor – e desejariam poder comprar uma casa nesse padrão.

Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos por:
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Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566931 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
Para o autor do texto, cenas cinematográficas sensuais e românticas
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566932 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
Considere os trechos do texto.

•  ... a coreografia dizia tudo. (2º parágrafo)
•  ... o herói não chega nem perto de beijar a heroína. (4º parágrafo)
•  ... nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha. (5º parágrafo)

As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as noções de
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566933 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho reescrito com nova pontuação preserva o sentido original do texto.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566934 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
Considere os trechos do texto.

•  Mas talvez nem tudo esteja perdido. (1º parágrafo)

•  ... o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios... (5º parágrafo)

Os advérbios destacados apresentam, respectivamente, as circunstâncias de ____________ , podendo ser substituídos, respectivamente e sem alteração do sentido do texto, por _________ e __________ .

Assinale a alternativa que preenche, corretamente, as lacunas da frase. 
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566935 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
As preposições destacadas indicam posse, pertencimento na alternativa:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566936 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
No 1º parágrafo, em – Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo… –, o termo intenso exerce a função de
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566937 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
No trecho do 5º parágrafo – ... o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar... –, o termo destacado traz um acento diferencial.
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, a mesma situação ocorre com o termo destacado na alternativa:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2021 - PM-SP - Cabo PM |
Q2566938 Português
Beijos, nunca mais



1     Ouço dizer que, por causa da Covid, os beijos foram banidos do cinema. Por mais longa a quarentena antes das filmagens, não se pode arriscar a saúde dos atores – a não ser que eles se beijem de máscara. Mas talvez nem tudo esteja perdido. Muitos filmes do passado souberam transmitir intenso romantismo ou sensualidade sem recorrer ao beijo. Duvida? Eis alguns.


2    Em “A Estranha Passageira”, de Irving Rapper, Bette Davis pede um cigarro a Paul Henreid. Ele tira dois cigarros, coloca-os na boca, acende ambos e passa um deles a Bette. Um beijo seria mais explícito? Em “Férias de Amor”, de Joshua Logan, William Holden e Kim Novak fazem uma das maiores danças da história sem se tocarem. Poucas vezes o cinema foi tão romântico – a coreografia dizia tudo.


3     Em “A Dama e o Vagabundo”, desenho de Walt Disney, os dois cães comem no mesmo prato na cantina italiana e, sem querer, seus focinhos se unem por um fio de macarrão.


4     E eu poderia citar três das histórias mais românticas de todos os tempos, em que o herói não chega nem perto de beijar a heroína. “O Corcunda de Notre Dame”, filmado em 1923, em 1939, e em 1956, em todos havia atores famosos no papel do Corcunda apaixonado por Esmeralda – sem beijo. “O Fantasma da Ópera” em que, com ou sem máscara, aquele monstro sem nariz era imbeijável.


5     E, claro, King Kong, em que, em suas inúmeras versões, o galã tragicamente apaixonado nunca pôde sequer aproximar seus grandes lábios dos lábios da mocinha.



(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/09/
beijos-nunca-mais.shtml Adaptado)
Assinale a alternativa que está em conformidade com a concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-padrão.
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: C
4: A
5: B
6: D
7: D
8: A
9: A
10: C
11: C
12: B
13: C
14: D
15: C
16: B
17: B
18: A
19: A
20: D