Questões EsFCEx 2023 para Oficial - Cancerologia/Oncologia

Q2259375

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259375 Medicina

As maiores taxas de mortalidade por câncer no mundo, segundo os dados do Global Cancer Observatory para 2020,

A

no sexo masculino, foram observadas nos cânceres de pulmão, colorretal e estômago e, no sexo feminino, mama, pulmão e colo de útero.

B

no sexo masculino, foram observadas nos cânceres de pulmão, colorretal e estômago e, no sexo feminino, mama, colorretal e colo de útero.

C

no sexo masculino, foram pulmão, fígado e esôfago e, no sexo feminino, mama, colorretal e colo de útero.

D

no sexo masculino, foram observadas nos cânceres de pulmão, fígado e estômago e, no sexo feminino, mama, pulmão e colo de útero.

E

no sexo masculino, foram pulmão, próstata e estômago e, no sexo feminino, pulmão, mama e estômago.

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Q2259376

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259376 Medicina

Nas últimas décadas, particularmente no período entre 1980 e 2020, no Brasil, houve mudanças na mortalidade ajustadas por idade, a cada 100000 homens e mulheres.
Nesse cenário,

A

em homens, houve decaimento na mortalidade pelos cânceres de estômago, pulmão e esôfago, com aumento na mortalidade pelos cânceres de próstata e fígado.

B

em homens, houve decaimento na mortalidade pelos cânceres de estômago, pulmão, esôfago e próstata, e, em mulheres, houve aumento na mortalidade pelos cânceres de colo de útero, mama, pulmão, pâncreas e colorretal.

C

em mulheres, houve decaimento na mortalidade pelos cânceres de colo de útero e mama, com incremento na mortalidade pelos cânceres de pulmão, pâncreas e colorretal.

D

não houve decaimento na mortalidade nas cinco neoplasias mais incidentes, tanto no sexo masculino quanto no sexo feminino.

E

em homens, não houve decaimento na mortalidade por câncer, e, em mulheres, houve decaimento na mortalidade pelo câncer de pulmão e aumento da mortalidade pelos cânceres de colo de útero, mama, pâncreas e colorretal.

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Q2259377

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259377 Medicina

Paciente de 56 anos tem o diagnóstico de câncer de ovário, seroso de alto grau. Relata que a mãe foi a óbito por câncer de ovário aos 60 anos e que uma tia materna foi a óbito por câncer de pâncreas aos 45 anos. Sua irmã teve o diagnóstico de câncer de ovário aos 52 anos, e sua sobrinha teve o diagnóstico de câncer de mama bilateral aos 40 anos. Duas irmãs vivas, com 40 e 53 anos, não possuem história de câncer. A paciente não tem filhos.
Nesse caso,

A

a história familiar é típica e não é necessário fazer nenhum teste genético.

B

a paciente não tem filhos, sendo assim não há interesse prático nos testes genéticos.

C

está indicado o sequenciamento por NGS dos genes BRCA1 e BRCA2 no sangue e eventualmente no tumor.

D

está indicada a imuno-histoquímica para BRCA1 e BRCA2 no tumor, tão eficiente quanto o sequenciamento por NGS.

E

está indicada a pesquisa de hot spots nos genes BRCA1 e BRCA2.

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Q2259378

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259378 Medicina

Dentre os hábitos da civilização moderna, o consumo crônico de álcool está relacionado a casos de câncer do trato digestivo, em um processo conhecido como carcinogênese química, com a formação de lesões genotóxicas nas células.
Nesse sentido,

A

o consumo crônico de álcool aumenta a concentração de ácido retinoico no fígado, ativando o metabolismo e vias de sinalização nuclear.

B

o etanol é sempre um cofator ao tabaco, incapaz de estimular diretamente a carcinogênese.

C

em orientais, o metabolismo do álcool é regulado pelos genes ALDH1 e ALDH2, sendo demonstrado que os metabolizadores lentos têm maior incidência de câncer.

D

não há correlação direta entre o estresse oxidativo induzido pelo consumo crônico de álcool e câncer.

E

o etanol pode estimular diretamente a carcinogênese por meio da inibição da metilação do DNA e interações com o metabolismo do ácido retinoico.

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Q2259379

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259379 Medicina

Paciente de 57 anos, portador de adenocarcinoma de pulmão, iniciou tratamento com pemetrexede na dose de 500 mg/m² . Apresentava funções hepática, renal e hematológica normais. Recebeu como pré-medicação apenas antieméticos e não está fazendo nenhum medicamento em domicílio. Uma semana após a quimioterapia, passou a apresentar pancitopenia, mucosite G2 e diarreia G3, sendo necessária a internação do paciente.
Nesse caso,

A

provavelmente se trata de toxicidade pela falta da reposição de vitamina B12 IM, que deveria ter sido iniciada sete dias antes da quimioterapia, e ácido fólico VO.

B

trata-se de toxicidade esperada à droga. O paciente deve prosseguir o tratamento sem modificações e fazer profilaxia com pegfilgastrima.

C

provavelmente se trata de toxicidade pela falta da reposição de vitamina B12 VO, que deveria ter sido iniciada nove semanas antes da quimioterapia, e ácido fólico IV.

D

provavelmente se trata de toxicidade pela falta da reposição de vitamina B12 IV, que deveria ter sido iniciada 21 dias antes da quimioterapia, e ácido fólico IV.

E

trata-se de toxicidade esperada à droga. O paciente deve prosseguir o tratamento sem modificações e fazer profilaxia com pegfilgastrima e dexametasona por 5 dias.

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Q2259380

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259380 Medicina

A interação entre medicamentos deve ser ponto de atenção do médico oncologista. Em um paciente de 64 anos, em uso de erlotinibe e carbamazepina,

A

pode ser necessária a redução da dose do erlotinibe, uma vez que a cabamazepina é um inibidor de CYP3A4 e pode levar a aumento de seu nível sérico.

B

nesse caso, é necessária a suspensão da carbamazepina, pois a toxicidade hematológica da associação é proibitiva.

C

há uma grande possibilidade de aumento da toxicidade hepática, com necessidade de redução da dose do erlotinibe.

D

pode ser necessário o aumento da dose do erlotinibe, uma vez que a cabamazepina é um inibidor de CYP3A4 e pode reduzir seu nível sérico.

E

não há interação entre esses fármacos e não há necessidade de ajustes nas doses.

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Q2259381

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259381 Medicina

Mulher, de 65 anos, dá entrada no pronto-socorro com quadro de dispneia e broncoespasmo. Refere que notou edema de face e tosse há duas semanas e broncoespasmo há 10 dias. Nega febre ou emagrecimento. Refere ter sido asmática na infância, mas não apresentava crises de broncoespasmo desde os 9 anos de idade. Tabagista de 1 maço por dia desde os 20 anos de idade. Há dois dias, só consegue dormir sentada. Nas últimas duas semanas, foi atendida três vezes em pronto-socorro, realizada inalação com melhora discreta do quadro. Ao exame físico, apresenta edema de face e membros superiores, pletora facial, sibilos difusos e redução do murmúrio vesicular em terços médios e inferior de hemitórax esquerdo. A radiografia de tórax realizada há dois dias mostra derrame pleural volumoso à esquerda, sem outros achados significantes.
Nesse caso,

A

trata-se provavelmente de trombose venosa, a venografia deve ser realizada imediatamente.

B

está indicada inicialmente a tomografia de tórax e oxigenioterapia.

C

deve ser realizada imediatamente a broncoscopia para diagnóstico.

D

deve ser encaminhada imediatamente para radioterapia, pela urgência do caso.

E

o uso de diuréticos e corticosteroides para redução do edema é mandatório e está baseado em estudos randomizados.

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Q2259382

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259382 Medicina

Mulher de 78 anos, com antecedentes de câncer de mama, em tratamento com hormonioterapia com inibidor de aromatase e denosumabe adjuvantes. Procura o serviço médico por quadro de perda de força em membros inferiores, com piora progressiva há duas semanas. Reside em um sobrado e tem tido dificuldade progressiva para subir as escadas. Há um dia não consegue subir. Nega quedas ou traumas. Refere que, há cerca de dois meses, tem apresentado dor lombar e que vem fazendo uso de dipirona e relaxante muscular, atualmente sem melhora da dor com essa medicação. Está com consulta marcada com seu oncologista para daqui a duas semanas.
Nesse caso,

A

a paciente deve ser encaminhada para consulta ambulatorial com ortopedista, pela possibilidade de fratura por insuficiência de vértebra.

B

deve ser solicitada ressonância magnética de crânio para a avaliação de metástases em sistema nervoso central.

C

deve ser solicitada imediatamente tomografia computadorizada ou, preferencialmente, ressonância magnética da coluna, para elucidação diagnóstica.

D

a paciente pode ter alta do pronto-socorro com codeína e paracetamol, com a orientação de relatar o quadro para seu oncologista.

E

deve ser solicitado RX de coluna. Se normal, a paciente deve ser encaminhada para investigação ambulatorial.

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Q2259383

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259383 Medicina

São alterações metabólicas características da síndrome de lise tumoral:

A

hiperuricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia.

B

hiperuricemia, hipocalemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia.

C

normouricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia.

D

hipouricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia.

E

hiponatremia, hipercalemia, hipofosfatemia e hipercalcemia.

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Q2259384

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259384 Medicina

Paciente com câncer de mama é trazida por familiares ao pronto-socorro por ter sido encontrada em casa sonolenta. A filha refere que a mãe se queixava de obstipação, náuseas e vômitos recentes, além de ter notado que a mãe havia emagrecido. Ao exame físico, a paciente apresentava-se emagrecida, sonolenta, desidratada e com redução dos reflexos. Exames de laboratoriais mostravam Hb = 11 mg/dL, leucócitos e plaquetas normais; U = 80 mg/dL; C = 1,9 mg/dL; Ca total = 14 mg/dL.
Nesse caso, para o tratamento inicial,

A

o uso de calcitonina de salmão associado a diuréticos de alça é mandatório.

B

devem ser prescritos diuréticos de alça e albumina.

C

é necessária a dosagem da albumina para definir se há hipercalcemia.

D

a hemodiálise é necessária para a redução dos níveis de cálcio.

E

deve ser realizado ECG, a coleta dos demais eletrólitos, hidratação vigorosa e bifosfonatos.

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Q2259385

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259385 Medicina

Em pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma gástrico, com estádio T2N0 ou superior, com boa performance, sem metástases à distância,

A

não há papel para quimioterapia adjuvante se houver comprometimento linfonodal na cirurgia.

B

a escolha do tratamento oncológico deve ser determinada pelas enzimas de reparo do DNA.

C

a quimiorradioterapia adjuvante deve ser reservada para pacientes com linfonodos positivos, apenas.

D

não há aumento de sobrevida global demonstrado com quimioterapia perioperatória.

E

a quimioterapia perioperatória com FLOT (5-fluorouracil, ácido folínico, oxaliplatina e docetaxel) está associada a ganho de sobrevida global.

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Q2259386

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259386 Medicina

Para o tratamento de tumores neuroendócrinos de intestino delgado, com metástases hepáticas, e síndrome carcinoide, o tratamento inicial de escolha é

A

inibidor de mTOR (tensirolimus).

B

análogos de somatostatina.

C

quimioterapia sistêmica baseada em platina.

D

transplante hepático.

E

177Ku-DOTATATE.

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Q2259387

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259387 Medicina

Em um paciente com adenocarcinoma de reto alto, cujo estádio após a cirurgia revelou ser T2N0M0, foi realizada a imuno-histoquímica no tumor com o seguinte resultado:
MLH1 presente, MSH2 ausente, MSH6 ausente, PMS2 presente.
Com esse resultado,

A

está indicada quimioterapia adjuvante com FOLFOX (5-fluorouracil, ácido folínico, oxaliplatina).

B

está indicada radioterapia adjuvante.

C

está indicado o teste germinativo; se houver presença de mutações em MSH2 e PMS2, está indicado o tratamento adjuvante.

D

não está indicada quimioterapia adjuvante.

E

está indicado o tratamento adjuvante com quimioterapia e radioterapia.

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Q2259388

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259388 Medicina

No tratamento de pacientes portadores de carcinoma renal de células claras, metastático, em primeira linha, podemos afirmar que

A

a imunoterapia com ipilimumabe e nivolumabe, seguida de nivolumabe, foi superior ao sunitinibe isolado em termos de sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta.

B

não há aprovação no Brasil para o uso de imunoterapia associada a inibidores de tirosino quinase em primeira linha.

C

a nefrectomia citorredutora é tratamento padrão e deve preceder o tratamento sistêmico.

D

o interferon alfa estava associado a altas taxas de resposta (cerca de 40%), com cardiotoxicidade severa.

E

o sorafenibe em monoterapia foi superior ao placebo em termos de sobrevida global.

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Q2259389

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259389 Medicina

Homem de 70 anos de idade tem o diagnóstico de adenocarcinoma de próstata. Foram realizados exames clínico, laboratorial, imagem e biopsia da próstata. Apresenta as seguintes características: estadiamento clínico T1c, Gleason 5, PSA = 9 ng/mL, 2 fragmentos positivos para câncer em 10 retirados. 30% de envolvimento máximo nesses fragmentos.
Nesse caso,

A

observação clínica, com PSA a cada dois anos é a melhor conduta.

B

a braquiterapia é o tratamento de escolha.

C

a vigilância ativa pode ser oferecida ao paciente.

D

a prostatectomia radical, seguida de radioterapia, é o tratamento de escolha.

E

a prostatectomia radical é o tratamento de escolha.

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Q2259390

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259390 Medicina

Paciente de 42 anos de idade apresenta neoplasia em Sistema Nervoso Central, ressecada. Histologia é compatível com glioma difuso astrocítico ou oligodendroglima. A análise molecular revela: IDH mutado, ATRX selvagem, codeleção de 1p/19q, mutação de TERT.
Com essas características, o diagnóstico é

A

astrocitoma IDH-mutado, OMS grau 2 ou 3.

B

glioma difuso hemisférico, OMS grau 4.

C

glioblastoma IDH-mutado, 1p/19q codeletado, OMS grau 4.

D

astrocitoma IDH-mutado, 1p/19q codeletado, OMS grau 4.

E

oligodendroglioma, IDH-mutado, 1p/19q codeletado, OMS grau 2 ou 3.

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Q2259391

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259391 Medicina

Paciente de 27 anos de idade, procura o médico por lesão escurecida em panturrilha esquerda. Ao exame físico, é observada também linfonodomegalia inguinal esquerda, de 4 cm. A paciente teve a lesão na panturrilha ressecada e foi realizada a linfadenectomia, com diagnóstico de melanoma maligno na lesão em panturrilha e comprometimento do linfonodo. Posteriormente, foi também realizado PET-CT, que mostrou lesões hipercaptantes, compatíveis com metástases, em fígado e pulmões.
Para essa paciente,

A

dacarbazina é o tratamento de escolha, com taxas de resposta superiores a 50%.

B

a determinação do BRAF é importante para definição do tratamento sistêmico.

C

está indicado o vemurafenibe na primeira linha de tratamento.

D

o trametinibe é o tratamento de escolha.

E

a temozolamida é o tratamento de escolha na primeira linha.

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Q2259392

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259392 Medicina

No estadiamento dos sarcomas ósseos,

A

a tomografia computadorizada é o exame de escolha para a avaliação da região acometida.

B

a presença de calcificação em nódulos pulmonares afasta a possibilidade de etiologia metastática.

C

metástases cerebrais são frequentes, sendo necessária a ressonância magnética do encéfalo em todos os casos.

D

é recomendada a realização de radiografias e ressonância magnética da região acometida e tomografia computadorizada de tórax e cintilografia óssea.

E

se disponível, o PET-CT é suficiente para realizar o estadiamento local e sistêmico.

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Q2259393

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259393 Medicina

Em paciente com eritrodermia, linfadenopatia generalizada e células T neoplásicas no sangue periférico, o diagnóstico mais provável é

A

síndrome de Sézary.

B

papulose linfomatoide.

C

micose fungoide.

D

reticulose pagetoide.

E

linfoma cutâneo de células T, paniculite símile.

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Q2259394

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cancerologia/Oncologia |

Q2259394 Medicina

Paciente de 64 anos de idade apresenta nódulo de 4 cm em mama esquerda e presença de linfonodos axilares ipsilaterais. Exames de imagem não revelam metástases à distância. Função hematológica, renal, hepática e cardíaca normais. Biópsia da lesão revela tratar-se de carcinoma invasor tipo não especial, receptor de estrogênio positivo 80%, receptor de progesterona positivo 70%, HER2 escore 3+ e Ki67 positivo 50%.
Nesse caso,

A

está indicada preferencialmente a cirurgia, seguida de tratamento adjuvante com quimioterapia, trastuzumabe e pertuzumabe.

B

está indicado preferencialmente o tratamento neoadjuvante com trastuzumabe, pertuzumabe e quimioterapia sistêmica, seguido de cirurgia.

C

está indicada quimioterapia sistêmica, seguida de cirurgia de intervalo e posteriormente trastuzumabe e pertuzumabe.

D

o tratamento com trastuzumabe e pertuzumabe por um período total de 4 meses demonstrou não inferioridade ao seu uso por 12 meses do ponto de vista de sobrevida global.

E

está contraindicado o uso de trastuzumabe e pertuzumabe pela faixa etária e risco cardíaco.

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Questões de Concurso Militar EsFCEx 2023 para Oficial - Cancerologia/Oncologia

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