Qual o tipo mais comum de melanocitose ocular congênita?

Para resolver a questão apresentada, é importante entender o conceito de melanocitose ocular congênita. Este termo refere-se a condições presentes desde o nascimento, caracterizadas pelo acúmulo de células produtoras de pigmento, chamadas melanócitos, nos tecidos oculares. Esses pigmentos podem afetar a aparência dos olhos e possuem implicações clínicas na prática oftalmológica.

Alternativa correta: A - Nevo de Ota.

O Nevo de Ota é a forma mais comum de melanocitose ocular congênita. Essa condição se manifesta como uma hiperpigmentação que pode afetar a esclera (parte branca do olho) e os tecidos ao redor, como a pele ao lado do olho. É mais comum em populações asiáticas e pode ter implicações estéticas e, em raros casos, evoluir para malignidade. Por isso, esta é a alternativa correta.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

B - Melanose epitelial: Esta condição não é uma forma de melanocitose congênita, mas sim um termo que pode ser usado para descrever aumentos de pigmentação no epitélio, geralmente adquiridos ao longo do tempo. Portanto, não é a alternativa correta.

C - Melanocitose ocular: Embora o nome seja semelhante, esse termo é mais genérico e não especifica o tipo mais comum. Refere-se a qualquer deposição de melanócitos nos olhos, sem caracterizar um tipo específico como o Nevo de Ota.

D - Melanocitose dérmica: Esta condição se refere ao acúmulo de melanócitos na pele (derme) e não no olho. Portanto, está fora do contexto de melanocitose exclusivamente ocular.

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A resposta correta é a alternativa A, nevo de Ota. A melanocitose ocular congênita é uma condição rara que ocorre quando há um excesso de melanócitos na íris, coroide e esclera do olho. O nevo de Ota é o tipo mais comum de melanocitose ocular congênita e é caracterizado pela presença de manchas acastanhadas ou azuladas na pele ao redor dos olhos, bem como na esclera do olho. A condição é mais comum em indivíduos de ascendência asiática e afeta mais mulheres do que homens. Embora a condição seja benigna e geralmente não cause problemas de saúde, é importante que um oftalmologista faça o acompanhamento regular da condição, pois há um risco muito pequeno de desenvolvimento de melanoma ocular.