Pelo Princípio da Demanda Efetiva, como a oferta agregada ...

Vamos analisar a questão abordando o Princípio da Demanda Efetiva e seu contraponto na teoria econômica clássica.

O tema central da questão é a Teoria Keynesiana, que enfatiza a importância da demanda agregada para determinar o nível de emprego e renda, especialmente no curto prazo. Essa teoria contraria a perspectiva clássica, onde a oferta cria sua própria demanda.

Resumo Teórico: Segundo Keynes, a economia pode se encontrar em desequilíbrio, com desemprego e capacidade ociosa, se a demanda agregada for insuficiente. Assim, a produção e o emprego são guiados pela demanda, e não pela oferta. Isso é o que chamamos de Princípio da Demanda Efetiva.

A Lei de Say, oposta ao princípio keynesiano, sustenta que "a oferta cria sua própria demanda". Em outras palavras, toda produção gera automaticamente uma quantidade equivalente de demanda. É essa lei que o Princípio da Demanda Efetiva desafia ao afirmar que, no curto prazo, o equilíbrio de produção e emprego depende da demanda agregada.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa correta é a B - Lei de Say. O Princípio da Demanda Efetiva, proposto por Keynes, inverte o postulado clássico da Lei de Say. Ao afirmar que a demanda é o motor da economia, Keynes contradiz a ideia de que toda oferta é automaticamente correspondida por uma demanda equivalente.

Análise das Alternativas Incorretas:

• A - Lei geral da Oferta: Não é um conceito específico que contraria o Princípio da Demanda Efetiva, mas sim uma ideia ampla de que a oferta é determinada pelo equilíbrio no mercado.
• C - Princípio da Exclusão: Não é um conceito direto ligado à disputa entre Keynesianismo e teorias clássicas.
• D - Lei de Okun: Relaciona-se à correlação entre desemprego e PIB, e não diretamente à demanda e oferta agregadas.
• E - Escala de Oferta: Refere-se mais a curvas de oferta do que ao debate sobre demanda efetiva versus lei de Say.

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A Lei de Say: “Toda oferta cria sua própria procura(demanda)”

Mais precisamente, a “lei de Say” nos diz que qualquer que seja o nível de produto, a renda criada no

curso do processo produtivo conduzirá a uma quantia igual de despesa, suficiente então, para comprar

os bens e serviços produzidos. Deste modo, a “lei de Say” nega que o desemprego involuntário possa ser

causado por uma insuficiência de demanda agregada. Com isso, a “lei de Say” assegura a igualdade entre a

demanda agregada e a oferta agregada, pois qualquer aumento no produto cria igual aumento na despesa,

que elimina do mercado o excesso de oferta, garantindo o funcionamento da economia no ponto de pleno

emprego.

Marinha, BRASIL.