O Código de Ética Médica apresenta uma série de princípios q...

Para resolver a questão apresentada, precisamos compreender o tema central: os princípios vedados no Código de Ética Médica em relação ao médico, pacientes e familiares. Este conhecimento é essencial para profissionais de medicina, especialmente em contextos de concursos públicos, onde a ética é um componente crucial.

A alternativa correta é a Alternativa C: "Respeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte." Este é um princípio que não é vedado, mas sim encorajado pelo Código de Ética Médica. O respeito à autonomia do paciente é um dos pilares fundamentais da ética médica, permitindo que ele participe ativamente das decisões sobre seu próprio cuidado, desde que não haja risco iminente para a vida.

A seguir, vamos analisar as outras alternativas para esclarecer por que elas estão incorretas:

Alternativa A: "Opor-se à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legal." Esta ação é vedada, pois o paciente tem o direito de buscar uma segunda opinião médica para garantir que seu diagnóstico e tratamento sejam adequados. O médico deve facilitar e não obstruir esse direito.

Alternativa B: "Exagerar a gravidade do diagnóstico ou do prognóstico, complicar a terapêutica ou exceder-se no número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos." Este comportamento é antiético e proibido, pois prejudica o paciente e pode levá-lo a tratamentos desnecessários. A ética médica exige que os médicos ajam com honestidade e proporcionalidade em suas avaliações e tratamentos.

Alternativa D: "Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal." A omissão de informações importantes ao paciente é vedada, salvo se a informação puder causar um dano maior, e ainda assim, deve ser comunicada ao representante legal. A transparência é um aspecto crucial na confiança médico-paciente.

Compreender esses princípios ajuda a consolidar não apenas o conhecimento necessário para a prova, mas também para a prática médica responsável e ética.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

O Código de Ética Médica é um conjunto de normas que regulamenta a conduta dos médicos em relação aos pacientes e à sociedade em geral. A questão apresenta quatro alternativas que contêm princípios vedados aos médicos em relação à sua relação com pacientes e familiares. A alternativa A apresenta a vedação de se opor à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente ou seu representante legal. A alternativa B apresenta a vedação do médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou do prognóstico, complicar a terapêutica ou exceder-se no número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos. A alternativa C, que é a resposta correta, apresenta um princípio que não é vedado ao médico, que é o respeito ao direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte. Por fim, a alternativa D apresenta a vedação do médico em deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal.