O esôfago de Barret é uma complicação da doença do refluxo g...

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Q679555 Medicina
O esôfago de Barret é uma complicação da doença do refluxo gastroesofagiano ( DRGE) com hérnia hiatal. Com relação aos procedimentos endoscópicos para o seu diagnóstico e tratamento, assinale a afirmativa CORRETA:
Alternativas

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O tema central dessa questão é o Esôfago de Barret, uma complicação da Doença do Refluxo Gastroesofagiano (DRGE), que frequentemente está associada à hérnia hiatal. Este tema é abordado com foco nos procedimentos endoscópicos para diagnóstico e tratamento. Para resolver essa questão, é necessário compreender os métodos endoscópicos usados clinicamente para manejar o Esôfago de Barret.

A alternativa D é a correta: Técnicas endoscópicas como a radioablação e a ressecção mucosa (ESD) podem remover completamente o epitélio de Barret, dependendo da sua extensão. Estas técnicas são de fato utilizadas para o tratamento do Esôfago de Barret, especialmente quando há risco de progressão para câncer esofágico. A radioablação destrói o tecido anômalo com calor, enquanto a ressecção mucosa endoscópica (ESD) permite a remoção de lesões superficiais na mucosa.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - A utilização do corante lugol pode auxiliar no diagnóstico de epitélio de Barret, pois o epitélio metaplásico é lugol positivo. Esta afirmação está incorreta porque o epitélio de Barret não é lugol positivo. O corante lugol é utilizado para detectar glicogênio em tecidos normais, como o epitélio escamoso do esôfago, mas não é eficaz para o epitélio columnar metaplásico do Barret.

B - O programa de rastreamento para detecção do Esôfago de Barret deve atingir toda a população com mais de 40 anos. Esta alternativa está incorreta. O rastreamento para Esôfago de Barret é geralmente indicado para populações de risco, como aqueles com DRGE crônica, e não para toda a população acima de 40 anos. O rastreamento em massa não é custo-efetivo nem recomendado.

C - A manometria e pHmetria esofagianas são exames prioritários para o diagnóstico e seguimento clínico dos pacientes com esôfago de Barret. Apesar de serem importantes para avaliar a função esofágica, esses exames não são prioritários para o diagnóstico do Esôfago de Barret. O diagnóstico é feito principalmente por endoscopia com biópsia.

Conclusão: A alternativa correta é a D, pois reflete as práticas clínicas atuais no tratamento do Esôfago de Barret.

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A alternativa correta para a questão é a letra D. O esôfago de Barret é uma condição em que o tecido normal do revestimento do esôfago é substituído por tecido que se assemelha ao revestimento do intestino. O diagnóstico é feito por endoscopia e pode ser tratado com técnicas endoscópicas, como a radioablação e a ressecção mucosa (ESD), que podem remover completamente o epitélio de Barret, dependendo da sua extensão. O corante lugol não é uma ferramenta confiável no diagnóstico do esôfago de Barret, pois o epitélio metaplásico pode ser lugol negativo. O programa de rastreamento para detecção do Esôfago de Barret não é recomendado para toda a população com mais de 40 anos. A manometria e pHmetria esofagianas são exames complementares para avaliar a motilidade esofágica e a presença de refluxo gastroesofágico, mas não são fundamentais para o diagnóstico e seguimento clínico dos pacientes com esôfago de Barret.

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