A doença causada pelo fungo Cryptococcus neoformans é freque...

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Q737444 Medicina
A doença causada pelo fungo Cryptococcus neoformans é frequente em pacientes com AIDS. Assinale a alternativa incorreta acerca da profilaxia para criptococose em pacientes com AIDS.
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A alternativa correta é a A. Vamos entender o porquê e analisar cada uma das alternativas.

Tema central da questão: A questão aborda a profilaxia da criptococose, uma infecção fúngica causada pelo Cryptococcus neoformans, frequentemente observada em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com AIDS. É importante entender a distinção entre profilaxia primária e secundária e quando cada uma deve ser aplicada em pacientes com baixa contagem de linfócitos T-CD4+.

Alternativa A: Incorreta. A profilaxia primária para criptococose não é indicada para todos os pacientes com AIDS independentemente da contagem de linfócitos T-CD4+. Ela geralmente não é recomendada a menos que haja situações de alto risco específicas, pois nem todos os pacientes com baixa contagem de CD4 desenvolverão a infecção.

Alternativa B: Correta. Os medicamentos citados, como o fluconazol e a anfotericina B, são utilizados no tratamento e profilaxia da criptococose. O fluconazol, em particular, é comumente usado para profilaxia secundária.

Alternativa C: Correta. A profilaxia secundária ou terapia de manutenção é crucial após o tratamento inicial para prevenir recaídas, isso é verdadeiro especialmente se a contagem de linfócitos T-CD4+ continuar baixa.

Alternativa D: Correta. É possível interromper a profilaxia secundária se houver um aumento sustentado na contagem de linfócitos T-CD4+ acima de 200 células/mm³ por pelo menos seis meses com a terapia antirretroviral (TARV), pois isso indica uma recuperação na imunidade.

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Comentários

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A alternativa incorreta é a letra C, que afirma que a profilaxia secundária ou terapia de manutenção é essencial depois da terapia inicial, pois a recaída é inevitável se a contagem de linfócitos T-CD4+ se mantiver baixa. Na realidade, a terapia de manutenção não é necessária em todos os casos, pois a recaída da criptococose não é inevitável em pacientes com AIDS e a necessidade da terapia de manutenção deve ser avaliada individualmente para cada paciente, levando em consideração a contagem de linfócitos T-CD4+, a adesão ao tratamento e outros fatores. As outras alternativas estão corretas e descrevem as principais recomendações para a profilaxia da criptococose em pacientes com AIDS, incluindo a indicação da profilaxia primária, os medicamentos indicados e as condições para interrupção da profilaxia secundária.

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