Criança de 2 anos chega à emergência com queixa súbita de s...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a A - solicitar um RX de tórax pela suspeita de aspiração com corpo estranho.
Essa questão aborda um cenário bastante clássico em pediatria: a possibilidade de aspiração de corpo estranho em crianças pequenas. Crianças são naturalmente curiosas e frequentemente colocam objetos na boca, o que aumenta o risco de aspiração, especialmente se estiverem fora da supervisão direta dos adultos por alguns minutos, como descrito no caso.
Vamos analisar por que a alternativa A é a correta:
A - Solicitar um RX de tórax pela suspeita de aspiração com corpo estranho: Quando uma criança apresenta sibilância súbita sem histórico prévio de asma ou atopia, e considerando que estava brincando sozinha, a suspeita de aspiração de corpo estranho deve ser fortemente considerada. A radiografia de tórax pode ajudar a identificar se há um objeto no trato respiratório, embora nem todos os corpos estranhos sejam radiopacos e visíveis no exame.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
B - Encaminhar a criança para um pneumologista: Essa não é a conduta imediata em um caso agudo de suspeita de aspiração. O encaminhamento pode ser considerado após a resolução do evento agudo e quando for necessário acompanhamento especializado. A prioridade inicial é a avaliação radiológica para identificar a presença de corpo estranho.
C - Prescrever antibióticos para pneumonia: Não há indicação de uso de antibióticos aqui, pois a apresentação clínica não sugere uma infecção bacteriana. Sibilância súbita sem febre alta ou outros sinais de infecção aguda, junto com o contexto descrito, aponta mais para aspiração de corpo estranho do que para pneumonia.
D - Administrar corticoide por via oral e liberar a criança: O uso de corticoides se aplica em crises asmáticas ou reações alérgicas. Neste caso, sem história prévia de asma ou atopia, e com a apresentação súbita de sibilância, a medida não é apropriada. Além disso, liberar a criança sem investigação adequada do evento poderia ser perigoso.
Essas análises são cruciais para compreender o raciocínio clínico em diagnósticos diferenciais em pediatria e tomar decisões baseadas em sinais e sintomas apresentados.
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