Em Lemgruber (2000), Helia Gouveia disserta sobre a Psicote...
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A PBA é geralmente caracterizada como uma psicoterapia na qual o terapeuta atua de forma ativa e diretiva para ajudar o paciente a melhorar ou desenvolver suas funções sociais e a aprender a manejar suas habilidades. A ênfase está em melhorar o comportamento e os sentimentos subjetivos, mais do que em obter insights.
Kernberg, em Transtornos Graves de Personalidade (1995), define a PBA como uma técnica que não utiliza a interpretação, faz uso parcial da clarificação e ab-reação e utiliza principalmente a sugestão e a intervenção ambiental. Para ele, o terapeuta, embora deva permanecer atento à transferência, monitorizando seu desenvolvimento, deve considerar cuidadosamente as resistências do paciente em relação à técnica. Nesse caso, a transferência não seria interpretada. Segundo esse autor, a PBA pode ser definida em relação às psicoterapias psicodinâmicas/expressivas em termos de:
• ferramentas utilizadas (clarificação e interpretação versus sugestão e intervenção ambiental);
• extensão até onde a transferência é interpretada;
• grau até onde a neutralidade técnica é mantida.
O aspecto principal dessa técnica é o alívio dos sintomas e a mudança do comportamento manifesto, sem ênfase na modificação da personalidade ou na resolução do conflito inconsciente.
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