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Q526766 Psicologia
Segundo a CID-10, dentre os transtornos fóbicos, qual é o mais incapacitante?
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Para entender a questão apresentada, precisamos ter um bom conhecimento sobre os transtornos fóbicos segundo a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças). Esses transtornos são caracterizados por um medo intenso e irracional que pode levar a um comportamento de evitação. Entre os diversos tipos de fobias, algumas são mais incapacitantes do que outras, afetando significativamente a vida social e pessoal do indivíduo.

Vamos analisar a alternativa correta:

E - Agorafobia

A agorafobia é considerada a mais incapacitante entre os transtornos fóbicos. Ela envolve o medo de lugares ou situações onde a fuga pode ser difícil ou onde a ajuda pode não estar disponível em caso de uma crise de pânico. Isso frequentemente leva a pessoa a evitar sair de casa ou frequentar locais públicos, resultando em um isolamento social significativo e uma limitação grave no funcionamento diário.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A - Fobias sociais

As fobias sociais, também conhecidas como transtorno de ansiedade social, envolvem o medo de situações sociais ou de desempenho e podem ser altamente estressantes. No entanto, não são geralmente tão incapacitantes quanto a agorafobia, pois muitas pessoas conseguem desenvolver estratégias para lidar com situações específicas.

B - Transtorno de ansiedade generalizada

Embora o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) cause preocupação e ansiedade persistentes, ele não é classificado como um transtorno fóbico. Pessoas com TAG experimentam uma ansiedade mais difusa, que não está restrita a situações específicas, e não é geralmente considerada incapacitante no mesmo grau que a agorafobia.

C - Fobias específicas

Essas fobias são medos intensos de objetos ou situações específicas, como medo de altura ou de aranhas. Embora possam ser perturbadoras, tendem a ser limitadas a situações específicas e não afetam tão amplamente a vida diária como a agorafobia.

D - Transtorno de pânico

O transtorno de pânico envolve ataques de pânico recorrentes e inesperados. Embora possa ser incapacitante quando combinado com agorafobia, por si só, não é classificado como um transtorno fóbico e, portanto, não é a resposta correta para esta questão.

Compreender essas diferenças é crucial para responder corretamente a questões sobre psicopatologia em concursos públicos. Cada transtorno tem suas próprias características e impactos na vida dos indivíduos, e a chave é identificar qual tem o maior potencial de limitação funcional.

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Gabarito: 

e) Agorafobia.

Agorafobia 

O termo “agorafobia” é usado aqui com um sentido mais amplo do que quando foi originalmente introduzido e como é ainda usado em alguns países. Ele é agora usado para incluir medos não apenas de espaços abertos mas também de aspectos relacionados tais como a presença de multidões e a dificuldade de um escape fácil e imediato para um local seguro (usualmente o lar). O termo, portanto, refere-se a um agrupamento inter-relacionado e frequentemente sobreposto de fobias que abrangem medos de sair de casa: medo de entrar em lojas, multidões e lugares públicos ou de viajar sozinho em trens, ônibus ou aviões. Embora a gravidade da ansiedade e a extensão do comportamento de evitação sejam variáveis, esse é o mais incapacitante dos transtornos fóbicos e alguns pacientes tornam-se completamente confina dos ao lar; muitos são aterrorizados pelo pensamento de terem um colapso e serem deixados sem socorro em público. A falta de uma saída imediatamente disponível é um dos aspectos-chave de muitas dessas situações agorafóbicas. A maioria dos pacientes é do sexo feminino e o início é usualmente no começo da vida adulta. Sintomas depressivos e obsessivos e fobias sociais podem também estar presentes, mas não dominam o quadro clínico. Na ausência de tratamento eficaz, a agorafobia frequentemente se torna crônica, embora usualmente flutuante. 

World Health Organization Geneva. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas (p. 134). Edição do Kindle. 

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