É fundamental que o cirurgião-dentista reconheça a gestante...

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Q2045989 Odontologia
É fundamental que o cirurgião-dentista reconheça a gestante como paciente de um grupo especial de risco e esteja preparado para que os atendimentos e as orientações sejam realizados de forma adequada. Caso uma gestante precise de atendimento odontológico com anestesia local e haja uma real contraindicação aos vasoconstrictores adrenérgicos, a melhor opção de anestésico, nesse caso, é a
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A alternativa correta é a D - mepivacaína 3% sem vasoconstrictor.

Quando tratamos de anestesia em gestantes, é crucial reconhecer que este grupo requer cuidados especiais devido a possíveis efeitos adversos dos medicamentos tanto para a mãe quanto para o feto. No cenário em que há contraindicação para vasoconstrictores adrenérgicos, é necessário optar por um anestésico que não contenha esses componentes.

Alternativa D: mepivacaína 3% sem vasoconstrictor - A mepivacaína é uma excelente escolha nesse contexto, pois oferece efetiva anestesia local sem a necessidade de vasoconstrictores. Ela possui um perfil de segurança adequado para gestantes quando administrada corretamente, evitando riscos adicionais que os vasoconstrictores poderiam causar.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: lidocaína 2% sem vasoconstrictor - Embora a lidocaína seja considerada segura durante a gravidez, a mepivacaína, neste caso específico, é preferível por seu efeito anestésico prolongado sem a necessidade de vasoconstrictor.

Alternativa B: lidocaína 2% com norepinefrina - Norepinefrina é um vasoconstrictor adrenérgico que está contraindicado na situação apresentada, tornando assim essa opção inadequada.

Alternativa C: prilocaína com fenilefrina - A fenilefrina é um vasoconstrictor, portanto, esta opção também é inadequada devido à contraindicação de vasoconstrictores adrenérgicos na paciente gestante.

Alternativa E: articaína sem vasoconstrictor - A articaína, mesmo sem vasoconstrictor, não é a opção ideal devido ao seu potencial de toxicidade aumentado em comparação à mepivacaína.

Reconhecer as nuances da anestesia local em gestantes e escolher o anestésico correto é essencial para garantir a segurança e eficácia do tratamento odontológico.

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A alternativa correta é a D - mepivacaína 3% sem vasoconstrictor. Durante a gravidez, os níveis de hormônios como o estrogênio e a progesterona aumentam, o que pode levar a alterações na pressão arterial e no sistema cardiovascular da gestante. Por isso, é importante evitar o uso de anestésicos que contenham vasoconstrictores adrenérgicos, que podem aumentar ainda mais a pressão arterial. A mepivacaína 3% é uma opção de anestésico sem vasoconstrictor que pode ser utilizada com segurança em gestantes, desde que respeitadas as doses máximas recomendadas.

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