A doença valvar reumática, que prevalece sendo a cardiopatia mais frequente na mulher jovem, favorece
condições de risco à ocorrência de tromboembolismo na gestação, seja em valva natural como em prótese
valvar. Qual a conduta adequada em gestante portadora de prótese valvar mecânica e fibrilação atrial crônica
usuária de varfarina?

Question

A doença valvar reumática, que prevalece sendo a cardiopatia mais frequente na mulher jovem, favorece
condições de risco à ocorrência de tromboembolismo na gestação, seja em valva natural como em prótese
valvar. Qual a conduta adequada em gestante portadora de prótese valvar mecânica e fibrilação atrial crônica
usuária de varfarina? Alternativa A: Na primeira semana de atraso menstrual e com beta gonadotrofina coriônica humana positiva, substituir
a varfarina por heparina de baixo peso molecular subcutânea a cada 12 horas até a 13ª semana;
reintroduzir a varfarina VO e mantê-la até a 36ª semana, quando a paciente deve ser hospitalizada. Ou Alternativa B: Manter a varfarina desde o atraso menstrual até a 36ª semana de gestação, quando a paciente deve ser
hospitalizada e a partir de então substituir a varfarina por heparina não fracionada 10.000 U subcutânea
de 12/12 horas até o parto. Ou Alternativa C: Fazer a troca da varfarina por heparina de baixo peso molecular apenas caso a paciente tenha episódio
prévio de trombose venosa profunda. Ou Alternativa D: Suspender o esquema com anticoagulação até a 12ª semana de gestação em razão dos riscos de
teratogênese e a partir daí utilizar enoxaparina 40 mg subcutânea uma vez ao dia até o final da gestação.

Drauzio Jr · Accepted Answer

Alternativa [A] Na primeira semana de atraso menstrual e com beta gonadotrofina coriônica humana positiva, substituir
a varfarina por heparina de baixo peso molecular subcutânea a cada 12 horas até a 13ª semana;
reintroduzir a varfarina VO e mantê-la até a 36ª semana, quando a paciente deve ser hospitalizada. A resposta correta é a alternativa A. Gestantes portadoras de prótese valvar mecânica e fibrilação atrial crônica usuária de varfarina estão em um grupo de alto risco para eventos tromboembólicos durante a gestação. A varfarina não é recomendada durante a gestação, pois pode causar malformações fetais, sangramento fetal e materno, aborto e óbito fetal. O uso de heparina de baixo peso molecular é a opção mais segura e eficaz para essas pacientes. Na primeira semana de atraso menstrual e com beta gonadotrofina coriônica humana positiva, a varfarina deve ser substituída por heparina de baixo peso molecular subcutânea a cada 12 horas até a 13ª semana, quando a paciente deve ser reintroduzida à varfarina VO e mantê-la até a 36ª semana, quando a paciente deve ser hospitalizada.

A APROVAÇÃO É DE QUEM NÃO ESPERA

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