Os medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilânc...

O tema central da questão é a segurança no uso de medicamentos potencialmente perigosos, também conhecidos como medicamentos de alta vigilância. Esses medicamentos apresentam um risco elevado de causar danos ao paciente caso haja falhas no processo de sua utilização. Para resolver essa questão, é necessário conhecer as recomendações de segurança descritas no Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde.

A alternativa B é a correta. Ela afirma que é importante identificar processos de maior risco e aplicar a dupla checagem independente. Isso significa que dois profissionais devem verificar independentemente certos procedimentos críticos para minimizar erros. A dupla checagem deve focar nos pontos mais vulneráveis do sistema e em pacientes de risco, evitando um excesso de controles que diminua a eficiência da medida. Essa prática é um componente essencial de sistemas de segurança para medicamentos de alta vigilância.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Informar apenas de forma verbal é insuficiente. A comunicação deve ser feita de maneira clara e também documentada, para garantir que o paciente, família ou cuidador compreendam corretamente o tratamento, evitando erros.

C - Manter muitas apresentações e concentrações de um mesmo medicamento pode aumentar o risco de erros de medicação, ao invés de reduzi-los. O ideal é padronizar as opções disponíveis para minimizar confusões.

D - Utilizar seringas de rotina hospitalar para administração oral, mesmo com etiquetas de alerta, não é seguro, pois pode haver confusão com sistemas de administração venosa. Devem ser usados dispositivos específicos para cada via de administração.

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