Neonato do sexo masculino, com 4 semanas de vida, apresenta ...
Neonato do sexo masculino, com 4 semanas de vida, apresenta quadro de icterícia colestática progressiva, com início na segunda semana de vida. É submetido a exame ultrassonográfico que evidencia ausência de dilatação das vias biliares, vesícula biliar de pequenas dimensões e espessamento ecogênico anteriormente à veia porta.
Frente aos achados, a principal hipótese diagnóstica para o quadro clínico apresentado é
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Alternativa Correta: A - atresia biliar
Vamos entender o tema central desta questão. A descrição clínica se refere a um neonato com icterícia colestática progressiva, um sinal importante para várias condições hepáticas e biliares. O exame ultrassonográfico fornece pistas diagnósticas cruciais, como a ausência de dilatação das vias biliares e uma vesícula biliar de pequenas dimensões, além de espessamento ecogênico anteriormente à veia porta.
Para resolver a questão, é necessário conhecimento sobre doenças neonatais que causam icterícia e como elas se apresentam nos exames de imagem.
Justificativa da Alternativa Correta:
A atresia biliar é uma condição caracterizada pela obstrução das vias biliares, levando à icterícia progressiva, exatamente como descrito no enunciado. O fato de a ultrassonografia não mostrar dilatação das vias biliares e a vesícula ser pequena é consistente com essa condição, pois a bília não consegue fluir normalmente. Além disso, o espessamento anterior à veia porta é um achado comum na atresia biliar.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
B - Doença de Caroli: É uma doença congênita caracterizada pela dilatação das vias biliares intra-hepáticas. O ultrassom mostraria dilatação, o que não é o caso aqui.
C - Hepatite neonatal: Embora possa causar icterícia, a hepatite neonatal não apresenta os achados ultrassonográficos de espessamento ecogênico e, geralmente, não está associada a alterações nas vias biliares como na atresia biliar.
D - Síndrome de Alagille: Esta condição é associada a uma icterícia colestática, mas está mais comumente vinculada a achados adicionais como anomalias cardíacas e faciais, além de não apresentar o padrão ultrassonográfico descrito.
É importante, para a resolução de questões como esta, focar nos detalhes dos achados clínicos e de imagem ao correlacioná-los com doenças específicas.
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