As calcificações com maior risco de malignidade à mamografia...
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Para resolver a questão apresentada, é essencial entender o tema da mamografia e a avaliação das calcificações que podem indicar risco de malignidade na mama. As calcificações mamárias são depósitos de cálcio que aparecem nas mamografias e podem ter diferentes aparências e significados clínicos. Reconhecer os padrões que sugerem malignidade é uma competência fundamental em radiologia.
A alternativa C é a correta: pleomórficas com distribuição segmentar. Vamos entender o porquê:
Pleomórficas referem-se a calcificações que variam em tamanho e forma, o que pode ser um indicador de tecido maligno. A distribuição segmentar sugere que as calcificações acompanham um segmento ductal da mama, um padrão frequentemente associado a malignidade, como o carcinoma ductal in situ.
Agora, vamos examinar as outras alternativas:
A - Difusas: Calcificações difusas estão espalhadas por toda a mama e são geralmente benignas, como as causadas por alterações fibrocísticas. Não têm um padrão que sugira malignidade.
B - Em “leite de cálcio”: Estas calcificações aparecem como sedimentos em um ducto mamário, lembrando o aspecto de leite, e geralmente indicam alterações benignas, como cistos.
D - Distróficas, maiores do que 0,5cm de diâmetro e com centro radiolucente: Essas calcificações são normalmente associadas a necrose gordurosa ou cicatrização, e não são tipicamente malignas.
É fundamental lembrar que identificar os padrões de calcificações na mamografia e associá-los a possíveis riscos é uma habilidade que se adquire com estudo e prática. Focar nas características das calcificações e suas distribuições pode ajudar a diferenciar entre benigno e suspeito de malignidade.
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