Em Gálatas, há um resumo do que foi o Concílio de Jerusalém...

A alternativa B - liberdade dada por Cristo é a resposta correta.

O tema central da questão envolve o entendimento do Concílio de Jerusalém, um evento importante no cristianismo primitivo. Este concílio discutiu principalmente a relação entre os preceitos da Lei Judaica e a nova fé cristã, especialmente no que tange à exigência de práticas judaicas, como a circuncisão, para os convertidos gentios (não judeus).

No texto de apoio, destaca-se que "Deus não faz acepção de pessoas" e que o apóstolo Paulo foi encarregado de pregar aos "incircuncisos" (gentios), enquanto Pedro focou nos "circuncisos" (judeus). Isso indica uma divisão de missões com base na liberdade que Cristo trouxe, liberação dos preceitos da Lei Judaica para os gentios. Portanto, a questão centralizada no Concílio de Jerusalém é sobre como os gentios não precisavam seguir a Lei Judaica para serem salvos, trazendo a ideia de liberdade dada por Cristo.

Analisando as alternativas:

• A - salvação pela lei: Esta alternativa está incorreta, pois o Concílio de Jerusalém discutiu exatamente o contrário, destacando que a salvação não exigia a adesão estrita à Lei Judaica.
• B - liberdade dada por Cristo: Correto, como explicado, refere-se à decisão de que a salvação pela fé em Cristo não exigia a observância da Lei Judaica.
• C - centralidade da circuncisão: Incorreto, pois a decisão foi no sentido de que a circuncisão não era necessária para a salvação dos gentios.
• D - ressurreição e a lei: Esta alternativa não está relacionada diretamente ao tema do Concílio, que não discutiu especificamente a ressurreição em relação à lei.
• E - unidade do judaísmo rabínico e o cristianismo: Embora a unidade fosse uma preocupação, o foco do concílio estava nas práticas religiosas para os gentios e não na unificação com o judaísmo rabínico.

Compreender o contexto histórico e teológico do Concílio de Jerusalém é essencial para responder a questões como esta. Isso envolve reconhecer a transição do cristianismo das práticas judaicas para uma fé mais universalista, baseada na liberdade em Cristo.

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