João tem 10 anos e participa de um grupo de escoteiros da s...
João tem 10 anos e participa de um grupo de escoteiros da sua cidade. Durante uma caminhada com o grupo nas matas da região Sul do Brasil, João sente uma picada forte no tornozelo. Ele, inicialmente, não valoriza e continua a seguir o grupo. Cerca de uma hora depois deste incidente, o grupo decide descansar e João procura o supervisor por estar sentindo dor no local da picada e na região inguinal. Seu supervisor ao avaliar a pema de João percebe edema tenso, equimose e adenomegalia regional, que progridem ao longo do membro acometido, suspeitando, dessa forma, de um acidente por uma cobra peçonhenta. Sobre acidentes por animais peçonhentos:
I. Manifestações sistêmicas podem estar presentes com alteração da coagulação sanguínea e sangramentos espontâneos (gengivorragia, equimoses e hematomas pós-trauma, hematúria.
II. O soro ou antiveneno deve ser específico para cada tipo de acidente. Após a infusão da soroterapia deve-se estar atento aos sinais e sintomas de reações alérgicas muito tardias, a partir de 06 semanas.
III. O tempo de coagulação (TC) constitui ferramenta útil para a confirmação dos acidentes.
IV. O uso de antiinflamatórios e heparina nesses casos eficiente, neutralizando os efeitos nocivos do veneno.
Das afirmativas acima: