Sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é INCORRETO a...

Para responder adequadamente a esta questão sobre Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), é importante entender algumas características essenciais desse transtorno. O TOC é um distúrbio mental caracterizado por obsessões (pensamentos ou impulsos indesejados e recorrentes) e compulsões (comportamentos repetitivos que a pessoa sente necessidade de realizar). Para um diagnóstico correto, é fundamental diferenciar o TOC de outras condições, como transtornos de personalidade e psicóticos.

Alternativa Correta: B

A alternativa B afirma que "Traços de personalidade obsessivo-compulsiva são necessários para o desenvolvimento do TOC". Esta afirmação é incorreta. O TOC e o transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva (TPOC) são transtornos distintos. Enquanto o TPOC se refere a um padrão de preocupação com ordem, perfeccionismo e controle, o TOC se caracteriza por obsessões e compulsões. Assim, uma pessoa pode ter TOC sem ter traços de personalidade obsessivo-compulsiva, e vice-versa.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Essa alternativa explica que os sintomas de TOC com "insight ausente/crenças delirantes" não devem ser diagnosticados como um transtorno psicótico. Isso é correto, pois, ainda que os sintomas aparentem ser delirantes, eles estão dentro do espectro do TOC, e não de um transtorno psicótico.

C - Esta alternativa menciona que a prevalência de TOC entre adultos é igual em homens e mulheres, mas que, entre adolescentes, os meninos são mais frequentemente afetados. Esta informação está correta com base nas estatísticas sobre o TOC.

D - A abordagem farmacológica mencionada, que utiliza ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina) ou clomipramina, é uma prática comum no tratamento do TOC. É considerada correta, pois estas medicações são eficazes e amplamente utilizadas no manejo do TOC.

Ao resolver questões como esta, é importante compreender as diferenças entre os transtornos e lembrar que o TOC tem características específicas que não devem ser confundidas com traços de personalidade ou outros distúrbios. Estratégias como comparar as informações da questão com o conhecimento prévio sobre o transtorno podem ser muito úteis.

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