Segundo Oliveira Lima (2008), no homem e nos mamíferos em g...

Vamos analisar a questão proposta, que se concentra no metabolismo da ureia e sua dosagem no sangue. Para resolver essa questão, é importante entender como a ureia circula no corpo e como é feita sua medição em análises clínicas.

No corpo humano, a ureia é o principal produto do metabolismo proteico, responsável pela maior parte do azoto não proteico eliminado na urina. Para obter uma medida precisa da concentração de ureia, é mais confiável utilizar soro ou plasma do que sangue total.

A alternativa E é a correta: a taxa de ureia no soro e no plasma não é afetada pelas variações do hematócrito. O hematócrito refere-se à proporção de células vermelhas no sangue, e suas variações podem alterar medições feitas no sangue total, mas não afetam diretamente a concentração de ureia no soro ou plasma.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

• A: A trombocitometria refere-se à contagem de plaquetas no sangue. A concentração de ureia não é impactada por variações nas plaquetas, portanto, essa alternativa está errada.
• B: Esta é incorreta porque afirma que a concentração de ureia é afetada por variações da trombocitometria, o que não é verdadeiro, similar ao que já discutimos na alternativa A.
• C: Esta afirma que a taxa de ureia é afetada pelas variações do hematócrito, mas como explicamos, a concentração de ureia no soro e no plasma não é afetada por essas variações.
• D: A leucometria refere-se à contagem de glóbulos brancos no sangue, e a concentração de ureia não sofre influência direta destas variações, tornando essa alternativa também incorreta.

Para resolver questões como essa, é importante lembrar que as medidas em soro e plasma são geralmente mais confiáveis para certas análises porque não são influenciadas pela presença de células como os glóbulos vermelhos (hematócrito) e outros elementos figurados do sangue.

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