A profilaxia para a endocardite bacteriana é imperiosa em pa...
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Vamos analisar a questão, que aborda a necessidade de profilaxia para endocardite bacteriana. Esse é um tema importante na cardiologia, especialmente em pacientes que apresentam condições de risco e que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos que podem introduzir bactérias na corrente sanguínea.
A alternativa correta é a Alternativa B: Cardiopatia congênita, endocardite prévia, usuários de prótese valvar.
Justificativa da Alternativa Correta:
A endocardite bacteriana é uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente ocorre em indivíduos que têm alguma anomalia ou dano nas válvulas do coração. As condições de alto risco para o desenvolvimento desta infecção incluem:
- Cardiopatia congênita: Pacientes com anomalias estruturais do coração desde o nascimento são mais suscetíveis a infecções como a endocardite.
- Endocardite prévia: Indivíduos que já sofreram de endocardite têm maior risco de ter um novo episódio.
- Usuários de prótese valvar: Válvulas artificiais são propensas a infecções bacterianas.
Análise das Alternativas Incorretas:
Alternativa A: Cardite reumática, defeitos valvulares, prolapso da valva mitral sem regurgitação.
Embora a cardite reumática e defeitos valvulares sejam condições cardíacas, o prolapso da valva mitral sem regurgitação não é considerado de alto risco para endocardite. A profilaxia nesses casos é mais indicada quando existe regurgitação significativa.
Alternativa C: Cirurgia cardiovascular, antecedente de doença de Kawasaki, sopros fisiológicos.
A cirurgia cardiovascular por si só não cria um risco elevado de endocardite a menos que haja manipulação direta dos tecidos cardíacos. A doença de Kawasaki pode causar problemas nas coronárias, mas não aumenta o risco de endocardite. Sopros fisiológicos são comuns e geralmente benignos.
Alternativa D: Implante de marca-passo, cirurgias de revascularização e ductus arteriosos.
Embora importante para o coração, o implante de marca-passo e cirurgias de revascularização não aumentam diretamente o risco de endocardite a menos que haja infecção no local do implante. O ductus arterioso, quando presente, pode ser uma condição congênita, mas isoladamente não representa um grande risco para endocardite.
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