Mulher de 35 anos com cardiomiopatia periparto (fração de e...

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Q2263123 Medicina
Mulher de 35 anos com cardiomiopatia periparto (fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 25%) e cardioversor-desfibrilador implantável de dupla câmara é avaliada em consulta de retorno. Ela é capaz de realizar a maior parte de suas atividades diárias sem limitação, mas fica com falta de ar ao subir um lance de escadas. Atualmente, está em uso de metoprolol (50 mg/dia), sacubitril/ valsartan (49/51 mg, 2x/dia), furosemida (40 mg/dia), espironolactona (25 mg/dia) e empagliflozina (10 mg/dia). Glicemia capilar: 98 mg/dL. Exame físico: frequência cardíaca: 85 bpm; pressão arterial: 110 x 70 mmHg; ausculta pulmonar limpa; não há edema periférico. O ECG mostra ritmo sinusal com bloqueio de ramo direito e duração do QRS de 120 milissegundos. O NT-pró-BNP é de 1500 pg/mL.

Considerando o caso apresentado, assinale a alternativa correta que indica o próximo passo mais apropriado no tratamento da insuficiência cardíaca.
Alternativas

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A resposta correta é a opção D - Dobrar a dose do metoprolol. Esta paciente tem insuficiência cardíaca causada pela cardiomiopatia periparto. A terapia beta-bloqueadora, neste caso, o metoprolol, é uma parte essencial do tratamento para a insuficiência cardíaca, pois melhora a função cardíaca e o prognóstico da doença. O objetivo é atingir a dose máxima tolerada. No caso da paciente, apesar de estar em terapia, a sua frequência cardíaca ainda é alta (85 bpm) e o NT-pró-BNP (marcador de insuficiência cardíaca) está elevado. Isso sugere que a dose atual de metoprolol não é suficiente e deve ser aumentada, desde que a pressão arterial e os sintomas permitam. As outras opções não são as mais adequadas neste caso, pois não vão atingir diretamente o problema da paciente que é a insuficiência cardíaca em si.

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