Paciente de 41 anos possui 132 kg e será submetido à gastro...

Vamos analisar a questão sobre a fisiologia do paciente com obesidade mórbida submetido à gastroplastia redutora. A questão aborda o impacto da obesidade mórbida nas funções pulmonares, um tema relevante na Farmacologia e Anestesiologia, especialmente em procedimentos cirúrgicos.

A alternativa correta é a D - redução da complacência pulmonar total. Em pacientes com obesidade mórbida, a redução da complacência pulmonar é frequente devido ao aumento de tecido adiposo na parede torácica e abdominal, que limita a expansão dos pulmões.

Para justificar essa resposta e entender por que as outras opções estão incorretas, vamos examinar cada alternativa:

• A - redução do consumo de oxigênio: Está incorreta. Pacientes obesos geralmente apresentam aumento do consumo de oxigênio devido ao aumento da massa corporal e da demanda metabólica.
• B - aumento do volume de reserva expiratório: Também está incorreta. O volume de reserva expiratório tende a diminuir em pacientes obesos devido à restrição mecânica da parede torácica e abdominal.
• C - redução do volume-minuto: Incorreta. Geralmente, o volume-minuto aumenta para compensar a redução na eficiência da ventilação, causada pela diminuição da complacência pulmonar.
• E - aumento da capacidade residual funcional: Está incorreta. A capacidade residual funcional tende a diminuir em pacientes obesos devido à pressão do volume abdominal sobre o diafragma.

Para resolver questões como esta, é importante lembrar que a obesidade mórbida afeta a mecânica respiratória, resultando em alterações como a redução da complacência e mudanças nos volumes pulmonares. Estas alterações impactam diretamente na anestesiologia e no manejo do paciente durante cirurgias.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A alternativa correta é a D - redução da complacência pulmonar total. A complacência pulmonar refere-se à capacidade dos pulmões de se expandir em resposta a um aumento na pressão intra-alveolar. Em pacientes com obesidade mórbida, como o caso do paciente de 41 anos mencionado na questão, frequentemente observa-se uma redução na complacência pulmonar total. Isso ocorre devido ao aumento da massa de tecido adiposo no tórax e no abdômen, que impõe uma pressão externa sobre o diafragma e a parede torácica, limitando assim a expansão pulmonar. Essa limitação na expansão pulmonar pode levar a uma diminuição dos volumes pulmonares, como a capacidade vital e o volume expiratório forçado, e a uma maior dificuldade na respiração, especialmente em decúbito dorsal. As demais alternativas são incorretas porque em geral há um aumento, e não uma redução, do consumo de oxigênio devido ao trabalho adicional necessário para respirar e manter a oxigenação; o volume de reserva expiratório geralmente diminui, já que a obesidade impinge sobre a capacidade pulmonar; o volume-minuto (volume de ar que entra e sai dos pulmões por minuto) pode estar normal ou aumentado para compensar as demandas metabólicas; e a capacidade residual funcional costuma ser reduzida devido ao aumento da pressão no tórax e no abdômen, que desloca o diafragma para cima.