O poema abaixo é de Alcides Villaça.Bach no céu Para Manuel...
Irene no céu
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
(Em: Libertinagem. Rio de Janeiro: Pongetti, 1930.)
O poema abaixo é de Alcides Villaça.
Bach no céu
Para Manuel Bandeira
Imagino Johann Sebastian Bach entrando no céu:
- Com licença, São Pedro?
- Faz favor, João. Só não repare a bagunça.
(Em: Ondas curtas. São Paulo: Cosac Naify, 2014.)
Dada a explícita relação intertextual entre Bach no céu e
Irene no céu, é correto afirmar que