O tabagismo passivo é a inalação por não fumantes da fumaça...

A alternativa correta é: A - I e II.

Vamos analisar cada uma das afirmativas para entender por que essa é a alternativa correta:

I. Recentes estudos têm sugerido que mesmo uma exposição à poluição tabagística ambiental de 30 minutos, já seria suficiente para afetar as células endoteliais das artérias coronárias de não fumantes.

Esta afirmativa está correta. Pesquisas mostram que mesmo uma curta exposição à fumaça do tabaco pode ter efeitos adversos no sistema cardiovascular, incluindo o comprometimento das células endoteliais, que são fundamentais para a saúde das artérias coronárias. Este fato é amplamente aceito na comunidade médica, destacando os riscos do tabagismo passivo.

II. A exposição do feto ao fumo materno pode causar redução da função pulmonar no neonato e predisposição à DPOC na vida adulta.

Esta afirmativa também está correta. A exposição ao tabaco durante a gestação está associada a múltiplas complicações de saúde para o feto e o neonato, incluindo o comprometimento da função pulmonar ao nascer e uma maior susceptibilidade a doenças respiratórias crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), na vida adulta.

III. É recomendado como medida preventiva, que cardiopatas se mantenham afastados de ambientes com poluição tabágica. No entanto, não existem evidências de que a exposição aumente o risco de infarto agudo do miocárdio.

Esta afirmativa está incorreta. Diversas evidências científicas indicam que a exposição ao fumo passivo está, sim, associada a um aumento do risco de eventos cardiovasculares, incluindo o infarto agudo do miocárdio. Portanto, esta opção contém uma afirmação inconsistente com o conhecimento atual.

IV. De acordo com evidências atuais disponíveis, a Bupropiona e a Vareniclina são recomendadas para o tratamento do tabagismo na gestante fumante. No caso de uso da terapia de reposição de nicotina, preferir as formas de liberação lenta (adesivos transdérmicos).

Esta afirmativa está incorreta. Embora a Bupropiona e a Vareniclina sejam efetivas no tratamento do tabagismo, seu uso pode não ser recomendado para gestantes devido a potenciais riscos ao feto. Em geral, a preferência recai sobre estratégias não farmacológicas ou o uso cuidadoso de reposição de nicotina, com adesivos de liberação lenta sendo uma opção mais segura. Portanto, a afirmativa não está completamente alinhada com as diretrizes clínicas para gestantes.

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