O algoritmo de tratamento da crise de asma no pronto-socorro...
I. Na crise de asma do adulto, se após a utilização de até três doses de beta-2-agonista a cada 10 a 30 minutos e oxigênio 3L/min houver resposta parcial, com redução dos sinais de gravidade, pico de fluxo expiratório (PFE) de 50% a 70% do predito, a conduta adequada é dar alta para o paciente. II. Na crise de asma da criança, o tratamento inicial consiste em administração de oxigênio para saturação de oxigênio no sangue arterial (SatO2) < 95%. Nebulização com beta-2-agonista (0,15 mg/kg/dose – máx. 5 mg / dose – fluxo mínimo de O2 de 6 L/min) ou spray com espaçador (50mcg/kg/dose = 1 jato / 2kg, máximo de 10 jatos) a cada 20 minutos, até uma hora (três doses). III. Na crise de asma da criança, se após tratamento inicial, com nova reavaliação, o paciente apresentar resposta incompleta com PFE entre 40% e 70% do predito, aumento da Frequência Respiratória (FR) e Frequência Cardíaca (FC), dispneia moderada com SatO2 entre 91% e 95% em ar ambiente, a conduta mais adequada é manter nebulização a cada 20 minutos com beta-2-agonista. Adicionar/manter sulfato de magnésio IV (25-75mg/kg, máximo de 2 g., infundido em 20-30 minutos). IV. Apesar de algumas medicações potencialmente usadas para indicações obstétricas, como prostaglandina F2-alfa, ergonovina e agentes anti-inflamatórios não esteroides (pacientes sensíveis), devem ser evitadas na gestante com asma, devido a possibilidade de broncoespasmo, as crises de asma em gestantes durante o parto devem ser tratadas de maneira usual.
Estão corretas as afirmativas
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