Criança com 4 anos de idade foi vista colocando na boca uma...

Alternativa correta: E

A questão aborda o manejo de um corpo estranho específico, uma bateria tipo disco, ingerido por uma criança. Este é um tema relevante na área de Gastroenterologia, especialmente em pediatria. As baterias tipo botão são particularmente perigosas devido ao risco de causar queimaduras químicas e perfurações. Portanto, entender a urgência e os procedimentos adequados nesse tipo de situação é essencial para evitar complicações graves.

A alternativa E está correta ao afirmar que a ingestão de uma bateria localizada no esôfago é uma emergência médica. Existe um risco iminente de necrose tecidual e perfuração se a bateria não for removida rapidamente. A remoção por endoscopia deve ser realizada o mais rapidamente possível para prevenir essas complicações.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Uso de sonda tipo Foley: Essa técnica não é apropriada para a remoção de baterias, pois pode aumentar o risco de complicações, como perfurações.

B - Uso de laxativos: Laxativos não são eficazes em casos onde a bateria está presa no esôfago. Eles são utilizados para ajudar na eliminação de corpos estranhos que já chegaram ao trato intestinal, mas não para itens potencialmente perigosos como baterias.

C - Passagem espontânea para o estômago: Permitir que uma bateria passe para o estômago sem intervenção pode ser perigoso. A bateria pode causar danos enquanto está no esôfago e mesmo depois de passar para o estômago, o que justifica a remoção imediata.

D - RX a cada 6 horas: Monitorar por raio-X sem intervenção ativa não é seguro neste caso. A bateria pode causar danos enquanto está no esôfago, então a remoção imediata é necessária, não apenas a observação.

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A resposta correta é a alternativa E, que indica que a conduta a ser tomada é a remoção da bateria por meio de endoscopia o mais rapidamente possível. Isso porque a ingestão de corpos estranhos pode levar a complicações graves, como perfuração do esôfago, sangramento e obstrução do trato gastrointestinal. Além disso, o fato da bateria estar localizada no esôfago médio e ter um diâmetro de 20 mm aumenta o risco de complicações. Por isso, é fundamental que a remoção seja realizada por meio de endoscopia para prevenir possíveis danos à saúde da criança.