Considerando a Portaria MS n. 4283/2010, que aprova as diret...

Alternativa Correta: C - II e III apenas.

Tema Central: A questão aborda a Portaria MS n. 4283/2010, que define diretrizes para a organização e aprimoramento das ações e serviços de farmácia em hospitais. Para resolver essa questão, é necessário compreender as responsabilidades e funções do farmacêutico no ambiente hospitalar, incluindo segurança de medicamentos, manipulação magistral e oficinal, e cuidado ao paciente.

Justificativa da Alternativa Correta (C):

• II - Manipulação magistral e oficinal: A afirmativa ressalta a importância da personalização da terapia e o uso de sistemas seguros para dispensação. Esta prática é recomendada em hospitais, sempre que necessário, respeitando as normativas legais. Essa assertiva está correta porque enfatiza a adequação e segurança na manipulação de medicamentos no contexto hospitalar.
• III - Cuidado farmacêutico ao paciente: A assertiva está correta ao afirmar que o farmacêutico precisa ter acesso direto ao paciente, à equipe de saúde e a informações clínicas (prontuário, exames) para exercer um cuidado efetivo. Isso está alinhado com as práticas de cuidado centrado no paciente e interprofissional.

Análise das Alternativas Incorretas:

• I - Avaliação de prescrições: A afirmativa diz que a avaliação farmacêutica pode ser feita antes ou após a dispensação. No entanto, para garantir a segurança, a avaliação deveria ser feita preferencialmente antes da dispensação para evitar erros e garantir a segurança do paciente. Portanto, essa parte está incorreta.
• IV - Manipulação de antineoplásicos: Embora a análise e verificação das prescrições sejam corretas, a ênfase indevida no custo do tratamento não é a prioridade principal. O foco principal deve ser a segurança do paciente, independentemente dos custos envolvidos. Consequentemente, essa parte está incorreta.

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I - X No contexto da segurança, a avaliação farmacêutica das prescrições deve priorizar aquelas que contenham antimicrobianos e medicamentos potencialmente perigosos, observando concentração, viabilidade, compatibilidade físico-química e farmacológica dos componentes, dose, dosagem, forma farmacêutica, via e horários de administração, devendo ser realizada antes do início da dispensação e manipulação.

II -V A manipulação magistral e oficinal permite a personalização da terapêutica, utilização de sistemas seguros de dispensação de medicamentos (individual ou unitário), a racionalização de custos, sendo recomendada, sempre que necessária a sua utilização em hospitais, em sintonia com os dispositivos legais que regulam a matéria.

III -V A atividade do farmacêutico no cuidado ao paciente pressupõe o acesso a ele e seus familiares, ao prontuário, resultados de exames e demais informações, incluindo o diálogo com a equipe que assiste o paciente.

IV -X A manipulação de antineoplásicos realizada em hospitais requer a análise das prescrições previamente à manipulação, a verificação do disposto nos protocolos clínicos, e a observação das doses máximas diárias e cumulativas, com foco NA BIOSSEGURANÇA E uso seguro pelo paciente. O CUSTO DO TTO NÃO É O FOCO!