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Q1826048 Medicina
Paciente ativo, portador de diabetes mellitus, insulino-dependente, com pobre controle da glicemia referido por ele mesmo, vem ao pronto-socorro para avaliação de trauma no tornozelo esquerdo. No raio x, apresenta-se fratura bimaleolar. Não possui exposição óssea. Nesse caso,
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A alternativa correta para a questão apresentada é a C: "o paciente deve ser tratado com cirurgia com fixação com placas e parafusos".

Vamos entender por que esta é a alternativa correta e por que as outras não são adequadas:

Alternativa C: A escolha do tratamento cirúrgico com fixação com placas e parafusos é a mais apropriada para uma fratura bimaleolar. Este tipo de fratura no tornozelo, especialmente em um paciente com diabetes mellitus insulino-dependente e controle glicêmico inadequado, requer estabilidade robusta para a adequada cicatrização óssea. A fixação interna permite a estabilização precisa da fratura, o que é essencial para evitar complicações, como a má união ou infecção. Pacientes diabéticos têm maior risco de complicações de cicatrização, tornando a estabilização cirúrgica a escolha mais prudente.

Alternativa A: O tratamento com gesso circular não é o mais indicado para fraturas bimaleolares em pacientes com diabetes mal controlado. O gesso pode não proporcionar a estabilidade necessária e pode aumentar o risco de complicações cutâneas devido à pressão constante e à possível falta de vigilância adequada.

Alternativa B: O uso de fixador externo é geralmente reservado para casos de fraturas expostas ou quando há alto risco de infecção e dano aos tecidos moles. No contexto de uma fratura fechada como no caso descrito, a fixação interna com placas e parafusos é preferível.

Alternativa D: O uso de órtese tipo robofoot não oferece a imobilização necessária para uma fratura bimaleolar e é comumente indicado para lesões de menor gravidade ou no pós-operatório. Neste caso, a fratura precisa de uma fixação mais estável para garantir a recuperação adequada.

Alternativa E: Embora o gesso circular com carga total possa ser considerado em algumas fraturas estáveis, não é apropriado para uma fratura bimaleolar em um paciente com diabetes mal controlado devido ao risco aumentado de complicações de cicatrização e instabilidade da fratura.

Em resumo, o tratamento cirúrgico com fixação interna é a melhor abordagem em casos como este, considerando as características específicas do paciente e a complexidade da fratura. Adaptar o tratamento às condições clínicas do paciente é essencial para evitar complicações e promover uma recuperação eficaz.

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No caso apresentado, o paciente em questão é portador de diabetes mellitus insulino-dependente e apresenta fratura bimaleolar. Nesse caso, a opção correta de tratamento é a cirurgia com fixação com placas e parafusos (alternativa C). Isso ocorre porque pacientes com diabetes têm maior risco de complicações no processo de cicatrização e recuperação, o que torna a cirurgia a opção mais segura e eficaz para o tratamento da fratura. Além disso, o fato de não haver exposição óssea também indica que a cirurgia é possível e desejável. As demais opções de tratamento não se adequam ao caso específico em questão e podem trazer riscos e agravar a situação do paciente.

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