Paciente adulto, vítima de trauma auto versus auto, com bas...

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Q1826051 Medicina
Paciente adulto, vítima de trauma auto versus auto, com bastante dor no tornozelo direito. No raio-x em AP e perfil do tornozelo, apresenta uma provável fratura do colo do tálus do tipo 1 de Kelly e Canale. Qual é a conduta correta a ser tomada?
Alternativas

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Para resolver a questão proposta, é necessário compreender fraturas do colo do tálus, especialmente as classificadas segundo Kelly e Canale. O tema central da questão é o manejo adequado de uma fratura do tálus tipo 1, que se caracteriza por não ter desvio.

Alternativa Correta: B - Solicitação de uma TC para confirmação se há ou não desvio.

A alternativa B é a correta porque, para uma fratura do tálus tipo 1 de Kelly e Canale, é crucial confirmar a presença ou ausência de desvio. O raio-X pode não ser suficiente para avaliar pequenos desvios, por isso, a Tomografia Computadorizada (TC) é indicada para dar uma imagem mais detalhada, ajudando na confirmação do tipo exato de fratura.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Tratamento da fratura com gesso suropodálico e início de carga em 4 a 6 semanas.
Essa alternativa está incorreta porque iniciar carga precocemente (4 a 6 semanas) sem a confirmação do tipo de fratura é inadequado. Além disso, o tratamento com gesso sem avaliar o desvio pode ser insuficiente.

C - Fixação percutânea da fratura com parafusos canulados, preservando assim a vascularização do tálus.
Esta opção não é adequada para fraturas tipo 1, que são não desviadas. A fixação percutânea é geralmente reservada para fraturas com desvio.

D - Cirurgia com osteotomia do maléolo medial para melhor acesso à lesão.
Esta alternativa é incorreta, pois tal procedimento cirúrgico é desnecessário para uma fratura tipo 1, que geralmente não requer intervenção cirúrgica invasiva.

E - Solicitação de uma RM para avaliar se há ou não necrose desse osso.
A ressonância magnética (RM) não é a primeira escolha para avaliar o desvio de uma fratura. Além disso, a necrose avascular é uma preocupação de longo prazo, não imediata, para fraturas do tálus.

É essencial saber diferenciar as fraturas do tálus e aplicar a investigação diagnóstica correta para cada situação. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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A conduta correta a ser tomada em um paciente adulto vítima de trauma auto versus auto e com provável fratura do colo do tálus do tipo 1 de Kelly e Canale é a solicitação de uma TC para confirmar se há ou não desvio, conforme a alternativa B. Essa conduta é importante para avaliar a necessidade de tratamento conservador ou cirúrgico e para evitar possíveis sequelas, como a necrose do osso. O tratamento com gesso suropodálico pode ser indicado em alguns casos, mas deve ser avaliado individualmente. A fixação percutânea ou cirurgia podem ser necessárias em casos de desvio significativo da fratura. A solicitação de uma RM pode ser útil para avaliar a vascularização do osso, mas não é a conduta inicial indicada nesse caso.

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