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Q690829 Odontologia
Em casos de fraturas coronárias do esmalte e esmalte-dentina em dentes permanentes, recomenda-se, na medida do possível, a colagem imediata do fragmento original ou a restauração com resina composta ao invés de uma coroa provisória. Quanto a essa recomendação, conclui-se que
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Alternativa Correta: A - A coroa provisória é um risco potencial de infiltração, permitindo o acesso de bactérias à dentina exposta e, assim, representando uma ameaça significativa à recuperação da polpa.

Em casos de fraturas coronárias, tanto do esmalte quanto da esmalte-dentina, a colagem imediata do fragmento original ou a restauração com resina composta são frequentemente recomendadas. Isso se deve principalmente ao fato de que essas opções oferecem uma melhor vedação e proteção da estrutura dentária remanescente, minimizando o risco de infiltrações.

Justificativa da Alternativa Correta: A utilização de uma coroa provisória pode ser um fator de risco, uma vez que estas não oferecem uma vedação perfeita. Isso pode permitir a infiltração bacteriana e, consequentemente, o acesso de bactérias à dentina exposta, ameaçando a saúde da polpa dentária.

Alternativas Incorretas:

B: Esta alternativa sugere que a coroa provisória pode levar ao desenvolvimento de uma bolsa lingual patológica e à inflamação gengival. No entanto, essas complicações não são características comuns associadas diretamente ao uso de coroas provisórias em fraturas coronárias.

C: A questão da adaptação à extrusão não é um problema específico associado às coroas provisórias em comparação a outros métodos. A preocupação principal é realmente a vedação e proteção da polpa, não a adaptação em relação à extrusão.

D: A resposta da polpa ao tratamento com coroa provisória não necessariamente resulta em refratura frequente. O problema central é a proteção contra infiltrações e não a resistência estrutural da coroa provisória.

Assim, a escolha pela colagem do fragmento original ou pelo uso de resina composta é mais indicada por proporcionar uma melhor integridade e segurança biológica ao dente fraturado.

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A resposta correta é a alternativa A, que afirma que a coroa provisória representa um risco potencial de infiltração, permitindo o acesso de bactérias à dentina exposta e, assim, representando uma ameaça significativa à recuperação da polpa. Isso ocorre porque a coroa provisória pode não ser capaz de selar completamente o dente fraturado, permitindo a entrada de bactérias e outros agentes irritantes na polpa dentária. Além disso, a restauração imediata com a colagem do fragmento original ou com resina composta permite manter a forma e a função do dente, além de preservar a integridade da estrutura dental, evitando a necessidade de tratamentos mais invasivos no futuro. Portanto, a recomendação de evitar coroas provisórias em casos de fraturas coronárias do esmalte e esmalte-dentina em dentes permanentes é fundamentada em evidências científicas e deve ser seguida pelos profissionais de odontologia.

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