Quanto ao critério radiográfico, dentre as opções abaixo, qu...

A alternativa correta é a D - Lesão óssea periapical.

No contexto de um tratamento endodôntico, é fundamental monitorar o sucesso ou a falha do procedimento, e um dos métodos cruciais para isso é o critério radiográfico. Algumas modificações nos tecidos de sustentação dos dentes, visíveis em radiografias, podem indicar falhas no tratamento endodôntico inicial.

A alternativa D é correta porque uma lesão óssea periapical é um sinal direto de que a infecção não foi completamente eliminada pelo tratamento endodôntico. Essas lesões aparecem nas radiografias como áreas de radiolucência ao redor do ápice da raiz do dente, indicando inflamação ou infecção persistente.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Dentina exposta: A dentina exposta não está relacionada ao sucesso ou falha do tratamento endodôntico. Normalmente, a exposição da dentina está associada a problemas de desgaste dentário ou retração gengival, e não com alterações nos tecidos de sustentação dos dentes.

B - Pulpite reversível: A pulpite reversível é uma condição inflamatória da polpa dental que ainda pode ser tratada com medidas conservadoras. Não está relacionada com a avaliação de tecidos de sustentação dos dentes após um tratamento endodôntico já realizado, mas sim com a condição pulpar pré-tratamento.

C - Edema localizado: Embora o edema possa indicar inflamação, ele não é um sinal radiográfico. O edema é uma manifestação clínica, visível na inspeção ou palpação, mas não se manifesta diretamente em exames radiográficos como um sinal de falha endodôntica.

Compreender essas distinções é essencial para diagnosticar corretamente e decidir o tratamento adequado em Endodontia.

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A resposta correta é a alternativa D, lesão óssea periapical. Este sinal radiográfico indica falha no tratamento endodôntico inicial, pois a lesão óssea periapical é causada pela inflamação crônica do tecido periapical como resultado de uma infecção bacteriana persistente na região da raiz do dente. Isso significa que o tratamento endodôntico inicial não removeu completamente a infecção bacteriana e, portanto, não resolveu a inflamação crônica e a lesão óssea periapical. É importante que o tratamento endodôntico seja realizado corretamente para evitar essa complicação.