Segundo Barroco (2010), no campo da moral, a alienação da v...
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No campo da moral, alienação da vida cotidiana se expressa, movido por preconceito. A ultrageneralização é necessária no nível da cotidianidade; porém, como decorrência de juízos provisórios, pode ser modificado.
LETRA D
tais juízos não são preconceitos; passam a sê-los quando, mesmo refutados pela teoria e pela prática, continuam a fundamentar o pensamento e ações: "os juízos provisórios refutados pela ciência e por uma experiência cuidadosamente analisada, mas que se conservem inabalados contra todos os argumentos da razão, são preconceitos".
Segundo Barroco (2010), no campo da moral, a alienação da vida cotidiana se expressa, especialmente, pelo moralismo, movido por preconceitos. Tendo como base as reflexões da autora sobre moralismo e preconceito, é correto afirmar que:
Alternativas
A) não existe diferença entre preconceito e moralismo, haja vista que ambos são posturas influenciadas pela cotidianidade, campo privilegiado da reprodução da alienação. (Incorreta, pois conforme Barroco (2010, p. 48) " o moralismo é uma forma de alienação e o preconceito consiste na "reprodução do conformismo", um vez que pode ser transformar em moralismo dada a sua inserção (preconceito) pela mediação das dimensões da vida social: a moral).
B) o moralismo não pode ser considerado uma forma de alienação moral, pois reflete uma postura crítica e ético-política de enfrentamento da realidade social. (Incorreta, em virtude da autora discorrer que o moralismo é uma forma de alienação, a qual não reflete, mas nega, a construção de uma consciência crítica acerca das escolhas livres no cotidiano - p. 48)
C) o preconceito não é moralmente negativo, haja vista que ele é inerente á natureza primitiva do homem, devendo ser consideradas as condições históricas dos indivíduos sociais. (Incorreta, em razão de ser moralmente negativo impedindo a autonomia do homem - p. 48).
D) os juízos provisórios, dos quais decorrem a ultrageneralização, não são necessariamente preconceitos, a não ser que, mesmo refutados pela teoria e pela ciência, continuem a fundamentar os pensamentos e as ações. (Correta - p. 46)
E) o preconceito, por não ser moralmente negativo, não pode ser considerado uma forma de discriminação, pois representa uma postura critica dos indivíduos sociais diante dos conflitos. (Incorreta, em razão de ser moralmente negativo impedindo a autonomia do homem, além de ser uma forma de discriminação, não representando uma postura crítica, mas aos comportamentos estereotipados - p. 48).
Fonte: Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. 8ª ed. 2010.
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