O tratamento fisioterapêutico no Traumatismo Cranioencefálic...

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Q2090091 Fisioterapia
O tratamento fisioterapêutico no Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é realizado em dois estágios, que podem ser separados em inicial ou intra-hospitalar e tardio ou ambulatorial. O tratamento inicial tem como objetivo verificar a integridade das vias aéreas, assistindo à ventilação e à circulação corpórea, visando à estabilização do paciente. O tratamento tardio consiste na detecção mais precoce das complicações neurológicas e na sua reabilitação, favorecendo o retorno do paciente à sociedade. O paciente pós-TCE poderá apresentar como sequela contratura de alguns grupamentos musculares, pois pode ter permanecido tempo significativo no leito em estado de coma sem realizar a movimentação ativa. As contraturas de tecidos moles são relatadas como comuns após o TCE. Os músculos que apresentam risco maior de encurtamentos devido aos efeitos de posição e imobilização são os flexores de quadril e de joelho; flexores plantares e inversores de tornozelo; adutores e rotadores internos do ombro; flexores de cotovelo; pronadores do antebraço; flexores dos dedos e punho; ou qualquer outro músculo que permaneça de forma persistente em uma posição encurtada. Podemos preservar a integridade musculoesquelética no paciente pós-TCE, prevenindo o encurtamento muscular por meio de alguns cuidados fisioterapêuticos. Sobre tais cuidados, analise as afirmativas a seguir.
I. Manutenção dos músculos e tecidos moles de risco em posição alongada por longos períodos do dia.
II. Realização de descarga de peso em ossos e articulações, na mesa ortostática, permitindo os movimentos de alcance e de manipulação com membro superior.
III. Realização da mobilização dos membros para ajudar a manter a flexibilidade das articulações, dos tecidos moles e músculos.
Está correto o que se afirma em
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